O SARAU URUTU abre chamamento para crianças e adolescentes periféricas de 10 a 18 anos para participar da formação artística e cultural. Acontecerá aos sábados das 9h às 16h no Instituto NUA (Nova União de Arte) na Zona Leste de São Paulo. Serão seis meses de duração, com oferecimento de ajuda de custo de R$150 (cento e cinquenta reais) e alimentação. Vagas: 20 (vinte).
Quem pode participar?
Crianças e adolescentes de 10 à 18 anos.
Moradoras das periferias da cidade de São Paulo.
Com ou sem experiência na área artística.
Como vai funcionar?
Etapa 1: Preencher o formulário online que estará disponível do dia 16 de junho a 16 de julho de 2023. Através do link https://forms.gle/WvDXqEr28naxgLNC9.
Caso não tenha acesso a internet é possível procurar os espaços parceiros para auxiliar na inscrição:
CCA Parque Paulistano
R. Santa Rosa de Lima, 701 - Parque Paulistano, São Paulo - SP, 08080-000
Horário de funcionamento: quarta-feira das 8h30 às 16h30. Procurar por Joelma Souza.
Centro de Cultura e Arte Batakerê
Cinturão Verde, 227 - Vila Santa Inês, São Paulo - SP, 03812-130
Horário de funcionamento: segundas e quartas das 19h às 21h. Procurar por Leandro Cruz.
Instituto NUA
R. Principal, 37 - Vila Nova União, São Paulo - SP, 08072-055
Horário de funcionamento: segunda à sexta das 8h30 às 16h30. Procurar por Valter Passarinho.
Sarau Urutu
R. Urutu, 9 - Jardim Matarazzo, São Paulo - SP, 03813-250
Horário de funcionamento: domingo, 09 de julho de 2023 das 14h às 21h. Procurar por Joyci Morgado.
No caso de menores de idade, o preenchimento deverá ser feito junto à pessoa responsável.
Etapa 2: Você receberá a confirmação da inscrição por e-mail e via WhatsApp/ Contato telefônico.
Etapa 3: Comparecer para a pré-seleção no sábado 22 de julho de 2023 às 9h na Rua Urutu, nº 9 - Jardim Matarazzo, São Paulo - SP, 03813-250.
Etapa 4: A equipe do Sarau Urutu entrará em contato com as vinte pessoas pré-selecionadas para participar da formação. Será possível acessar o resultado também pelas plataformas virtuais do Sarau Urutu.
Importante:
Haverá lista com suplentes, podendo ser chamado posteriormente.
Início da formação: Sábado, 05 de agosto de 2023.
Horário: das 9h às 16h.
Local: Instituto N.U.A. (Nova União de Arte).
R. Principal, 37 - Vila Nova União, São Paulo - SP, 08072-055
SOBRE A FORMAÇÃO
Visando a fomentação territorial, a continuidade e o fortalecimento de novas possibilidades. Também observando a curiosidade das crianças se aflorando e a perspectiva de adolescentes moradoras (es/us) das periferias que realizam poesias marginais e outras manifestações artísticas. Ainda, o não-acesso ao conhecimento de formações gratuitas e meios financeiros na área artística e cultural. Que a equipe do Sarau Urutu junto a artistas educadoras do território desejam compartilhar seus conhecimentos, proporcionando uma (in) formação artística e cultural que acolha, respeite e dialogue com as nossas crianças e adolescentes a partir da perspectiva da identidade e comunidade.
Considerando compartilhamentos de conhecimentos sobre:
“Acessos a ensinos de formações artísticas gratuitas na cidade de São Paulo”, “Editais públicos e outros acessos financeiros para realização de trabalhos independentes" e “Escritas de projetos”.
Formações práticas com “escritas criativas e marginais”
“Danças cênicas e não cênicas na perspectiva periférica”
“Música percussiva”
“Circo decolonial”
Para assegurar a permanência, o Sarau Urutu oferecerá:
Ajuda de custo mensal no valor de R$150 (cento e cinquenta reais), mediante frequência de 75% e alimentação.
Conheça as artistas educadoras (es/us) do projeto:
Jô Freitas
Linguagem: Teatro/Poesia
Jô Freitas poeta, apresentadora, escritora e produtora, nordestina adotada por São Paulo há 28 anos, já realizou diversos projetos literários fora do Brasil, Equador, Peru, Moçambique e África do Sul. Foi premiada pelo Troféu Baobá de literatura 2021, ” Fade to Black" de melhor atuação em 2020 e Suburbano Convicto na categoria “Poeta da Periferia 2019". Já abriu show e palestras de artistas renomados como Mano Brown no troféu Raça Negra e Monja Coen. É idealizadora da Pretas Peri e do Sarau Lima e os novos Barretos. Atualmente circula com dois trabalhos “Espetáculo Litero Musical Poéticas do Bonfim e intervenção “Camélia, onde estão os negros?”. Como trabalho permanente desenvolve videos com dicas de leitura e escrita no Instagram: @jofreitaspoesia
Joyci Morgado
Linguagem: Circo
Joyci Morgado, arte educadora de circo, dançarina, integrante do Núcleo Ximbra e trancista. Iniciou seu contato com a arte circense com 11 anos na Fundação Criança, CACJ (centro de atendimento à criança e a juventude) estudando e conhecendo as acrobacias de solo, contorção e malabares. Aos 14 anos começou a frequentar o CAJUV (coordenadoria de ações para a juventude) atualmente DAJUV, onde foi se encantando pelos aéreos, tecido, lira e trapézio, tendo como atividades apresentações pelo ABCD Paulista. Com 19 anos voltou para a Fundação Criança como oficineira de circo no CACJ Galpão na cidade dos direitos onde ficou trabalhando por 2 anos e a partir dali começou a dar aula como professora de circo, passando por algumas escolas da região do ABC, como colégio Barão de Mauá, Colégio Integração, Colégio Assunção Cantinho da Ternura e Centro de Estudos Júlio Verne.
Lu AfroBreak
Linguagem: Dança
LU AfroBreak, dançarina, pesquisadora, arte-educadora e produtora de eventos de Breaking. Co-fundadora do AfroBreak Crew, Co- fundadora do Coletivo Bgirls Art’Culando e Interprete/dançarina no Núcleo Ximbra. Iniciou seus estudos nas danças urbanas — Breaking em 2003, ao longo da sua trajetória participou em diversos campeonatos atuando em competições e jurada. Em 2009 participou de uma turnê na Noruega, fazendo diversas apresentações e auxiliando em workshops de dança na cidade de Bergen e outras regiões. Em 2014 junto com o grupo AfroBreak, realizou o evento Rival vs Rival em Bergen - Noruega.
Mestre Pedro Peu
Linguagem: Música
Mestre Pedro Peu. Capoeirista, dançarino, compositor, percussionista. Baiano de Feira de Santana (BA), iniciou na capoeira na década de 80 em sua cidade de nascimento. Vivendo em São Paulo desde 1989, fez parte de vários grupos artísticos, movimentos culturais e sociais, destacando o grupo Okum de danças afro-brasileiras e o Grupo de União e Consciência Negra (GRUCON). Atualmente trabalha como preparador corporal de coletivos artísticos. Dançarino, percussionista e vocalista em grupos artísticos, arte-educador em projetos sociais. Mestre do Centro de Capoeira Angola Angoleiro Sim Sinhô, idealizador e fundador do Grupo Batakerê e Centro de Cultural e Arte Batakerê, na Zona Leste-SP.
Thais Menutolle
Linguagem: Dança
Artista do corpo, educadora e pesquisadora da cultura hip hop. Residente da Cidade Tiradentes, periferia de São Paulo. Artista plural que permeia por diversas linguagens corporais e assim amplia seu vocabulário dentro da cultura hip hop na qual se reconhece e se identifica como forma política dentro da linguagem breaking.
CONHEÇA O SARAU URUTU
O Sarau Urutu é um sarau de resistência/residências. Realizado na rua homônima localizada à margem da linha Safira da CPTM, surge no momento em que os (as) moradores (as) – migrantes nordestinos (as) que ocuparam aquelas terras e ergueram suas casas às próprias custas – recebem a notícia de desapropriação para a construção de uma nova estação de trem. O Sarau Urutu existe como forma de assembleia poética, trazendo reflexões de ordem pública ao cotidiano desse beco periférico na cidade.
Essa ação faz parte do Projeto “Terreiros da Urutu” realizado pelo Sarau Urutu e contemplado pela 7ª edição do Programa Municipal de Fomento à Cultura da Periferia - Secretaria Municipal de Cultura. Fruto da luta dos movimentos culturais periféricos da cidade de São Paulo.
Acompanhe @sarauurutu #fomentoaculturadaperiferia7ed
