Performance na arte: origem
As origens da performance na arte remetem ao início do século XX, no período da Primeira Guerra Mundial, quando aconteceu a publicação do Manifesto Dadaísta. Refletindo a instabilidade provocada no período da guerra, o movimento surgiu como uma espécie de provocação relacionada às artes plásticas, à música, à literatura e ao teatro.
Assim, os representantes do Manifesto Dadaísta rejeitavam o conservadorismo da arte, valorizando o absurdo, a irracionalidade e a intuição. Logo, se expressavam de forma propositadamente incompreensível e, muitas vezes, por meio de exposições e performances teatrais, que chocavam os mais conservadores.
No entanto, a performance na arte ganhou força e ficou mais conhecida durante as décadas de 1960 e 1970. Provocativa e pouco óbvia, essa corrente foi influenciada por alguns movimentos, como:
-Arte conceitual;
-Minimalismo
-Pop Art.
Um dos pioneiros nesse tipo de arte foi Allan Kaprow, um artista americano que, no fim da década de 1950, promoveu a participação do público nas performances, por meio de instalações artísticas.
No mesmo período, florescia o grupo Fluxus, formado por artistas europeus, americanos e japoneses. Contando com um forte cunho libertário, esse movimento propagava a antiarte e rejeitava o objeto artístico, negando também o aspecto comercial da arte.
Dessa forma, tanto o grupo Fluxus como Allan Kaprow foram determinantes para o desenvolvimento da arte contemporânea de performance.