3o Teste On-line: Língua Portuguesa - TODAS AS TURMAS 2020
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NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE
A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos morais.

Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia conseguido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena fila e uma grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez maços de espinafre. No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha restaurante. Não tinha. Observaram que a verdura acabaria estragada. Ela explicou que ia cozinhar e congelar. Então, foram ao ponto: caramba, havia outras pessoas na fila, ela não poderia levar só o que consumiria de imediato?

“Não, estou pagando e cheguei primeiro”, foi a resposta.

Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um por si. Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo, cedendo, também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente.

Carlos A. Sardenberg, in O Globo, 31/05/2018.

1. O texto é construído a partir de uma narrativa. A característica fundamental desse modo de organização do texto é a de   *
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Sem título
Pesquisa da Faculdade de Educação da USP mostrou que quase metade dos alunos que ingressam nos cursos de licenciatura em Física e Matemática da universidade não estão dispostos a tornar-se professores. O detalhe inquietante é que licenciaturas foram criadas exatamente para formar docentes.
A dificuldade é que, se os estudantes não querem virar professores, fica difícil conseguir bons profissionais.
Resolver essa encrenca é o desafio.  Salários são por certo uma parte importante do problema, mas outros elementos, como estabilidade na carreira e prestígio social, também influem.
SCHWARTSMAN, H. Folha de S. Paulo, 13 out. 2012.

2. Identificar o gênero do texto é um passo importante na caminhada interpretativa do leitor. Para isso, é preciso observar elementos ligados à sua produção e recepção. Reconhece-se que esse texto pertence ao gênero artigo de opinião devido ao(à) *
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Sem título
Há alguns anos, tive um familiar acometido de infarto agudo do miocárdio e, na ocasião, não ficou clara a causa do evento. Tanto os exames de sangue como o cateterismo realizados na época foram considerados dentro dos limites da normalidade. Fiquei intrigada com o fato de que, apesar de uma pessoa não apresentar nenhuma alteração detectável, pudesse sofrer um problema tão grave. Também minha preocupação era com a possibilidade de outras pessoas estarem evoluindo para o mesmo quadro sem oportunidade de diagnóstico. Mas ao ler essa reportagem tive respostas para algumas questões que me incomodavam desde então. Gostaria de dar os parabéns aos profissionais que se dedicam ao trabalho e à pesquisa em prol da melhoria da saúde da população. E também cumprimentar a revista por sua preocupação em publicar reportagens educativas e que colaboram na prevenção de doenças.
LUCIANA APARECIDA C. FRANCESCHINI,
Valinhos, SP

3. Os gêneros textuais são textos que apresentam padrões sociocomunicativos, que atendem a necessidades cotidianas. Pelas características presentes no texto, assim como sua intenção comunicativas, trata-se de *
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WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo. Disponível em: <leituraproducaotextos.blogspot.com/>. Acesso em: 21 maio 2010.
4. Calvin, o menino, expressa para Haroldo, o tigre, sua indignação diante das relações humanas. A leitura da tira permite afirmar: *
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A morte do lápis e da caneta
Boa notícia para as crianças americanas. Vai ficando optativo, nos Estados Unidos, escrever em letra de mão.
Um dos últimos a se renderem aos novos tempos é o Estado de Indiana, que aposentou os cadernos de caligrafia agora em julho.
O argumento é que ninguém precisa mais disso: as crianças fazem tudo no computador e basta ensinar-lhes um pouco de digitação.  Depois do fim do papel, o fim do lápis e da caneta! Tem lógica, mas acho demais. Sou o primeiro a reclamar das inutilidades impostas aos alunos durante toda a vida escolar, mas o fim da escrita cursiva me deixa horrorizado.
A máquina de calcular não eliminou a necessidade de se aprender, ao menos, a tabuada; não aceito que o teclado termine com a letra de mão.
A questão vai além do seu aspecto meramente prático. A letra de uma pessoa é como o seu rosto. Como todo mundo, gosto de ver como é a cara de um escritor, de um político, de qualquer personalidade com quem estou travando contato - e logo os e-mails virão com o retrato do remetente, como já acontece no Facebook.
(COELHO, Marcelo. Folha de São Paulo, 20/07/2011)

5. Nesse artigo, o autor, por meio dos recursos verbais, propõe-se a contradizer a tese de que escrita cursiva *
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6. Pelos aspectos verbais e não verbais da charge, pode-se verificar que o texto possibilita a reflexão sobre uma problemática contemporânea ao *
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Sem título
Para se alfabetizar de verdade, Brasil deve se livrar de algumas ideias tortas Meses atrás, quando falei aqui do livro de Zinsser, um leitor deixou o seguinte comentário: “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau, o sujeito se meter a querer ensinar os outros a escrever”.
Pois é. Muita gente acredita que, ao contrário de todas as demais atividades humanas, da música à mecânica de automóveis, do macramê à bocha, a escrita não pode ser ensinada. Por quê?
Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns. É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola: “Saber escrever é uma questão de talento, quem não tem, não vai nunca aprender...”
Há os que chegam à mesma conclusão pelo lado oposto, a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita, e o resto é joguinho de poder espúrio.
Talento literário é raro mesmo, mas não se trata disso. Também não estamos falando só de correção gramatical e ortográfica, aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial.
Estamos falando de pensamento. Escrever com clareza e precisão, sem matar o leitor de confusão ou tédio, é uma riqueza que deve ser distribuída de forma igualitária por qualquer sociedade que se pretenda civilizada e justa.
(Sérgio Rodrigues. Folha de S.Paulo, 07.12.2017)

7. Ao levar para seu texto os comentários do leitor, o autor pretende *
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Quando a propaganda é decisiva na troca de marcas
Todo supermercadista sabe que, quando um produto está na mídia, a procura pelos consumidores aumenta. Mas, em algumas categorias, a influência da propaganda é maior, de acordo com pesquisa feita com 400 pessoas pela consultoria YYY e com exclusividade para o supermercado XXX. O levantamento mostrou que, mesmo não sendo a razão o fator mais apontado para trocar de marca, não se pode ignorar a força das campanhas publicitárias. Em algumas categorias, um terço dos respondentes atribuem a mudança à publicidade. Para Nicanor Guerreiro, a propaganda estabelece uma relação mais “emocional” da marca com o público. “Todos sentimos necessidade de consumir produtos que sejam ‘aceitos’ pelas outras pessoas. Por isso, a comunicação faz o papel de endosso das marcas”, afirma. O executivo ressalta, no entanto, que nada disso adianta se o produto não cumprir as promessas transmitidas nas ações de comunicação. Um dos objetivos da propaganda é tornar o produto aspiracional, despertando o desejo de experimentá-lo. O que o consumidor deseja é o que a loja vende. E é isso o que o supermercadista precisa ter sempre em mente.
Veja o gráfico
8. De acordo com o texto e com as informações fornecidas pelo gráfico, para aumentar as vendas de produtos, é necessário que *
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