Edward Sapir (1884–1939) e Benjamin Lee Whorf (1897–1941) pensaram muito sobre o mapeamento recíproco entre a percepção do homem e a língua desse homem e os efeitos deste condicionamento para criar a cultura. Sapir estudava antropologia com o grande teórico Franz Boas, antropólogo alemão radicado nos EUA, conhecido como “pai da antropologia americana”, e se formou tendo contato com línguas indígenas que mapeavam a realidade de formas muito diversas daquelas mapeadas pelas línguas indoeuropeias com as quais convivemos . Sapir investigava como fatores externos configuravam a cultura, moldando a percepção e comportamento individuais. Mais tarde, Sapir tornou-se professor de antropologia linguística e o engenheiro químico Benjamin Lee Whorf fez um curso com ele. Os dois homens descobriram que tinham ideias semelhantes. Whorf começou a pensar que tinha ideias em comum com as de Sapir, porque ele, Whorf, havia tido uma experiência em seu trabalho que seria um bom exemplo para o que Sapir chamava de a língua influenciar a cultura. Whorf, um especialista em segurança do trabalho, notou que alguns operários da indústria de óleo e gás sempre fumavam perto de uns barris super inflamáveis que a qualquer momento podiam explodir e matar a todos. Estes barris ficavam em uma parte da indústria que quase ninguém ia. Então era um bom lugar para matar trabalho. Os operários negavam o perigo chamando os barris de ‘vazios’. Ele ouvia os empregados falando coisas como, “Amigo, vamos dar um tempo e fumar lá nos vazios”. Tal atitude levou a Whorf a ponderar que a linguagem determina o pensamento, porque chega fazer técnicos esquecerem a teoria. Então podemos dizer que a Hipótese Sapir-Whorf dá suporte à ideia de que *