Prova de história - valor 4,0 pontos
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Superman: Foice e o Martelo
Superman: Entre a Foice e o Martelo (imagem 01) é uma história em quadrinhos em forma de minissérie com três edições, escrita pelo roteirista Mark Millar, com desenhos de Dave Johnson e Kilian Plunkett. A série foi lançada nos Estados Unidos pela editora DC Comics em 2003. No detalhe da capa podemos observar que o tipo gráfico escolhido como fonte remete aos textos impressos na Rússia, além de dois símbolos se fazerem presentes na letra "O", o primeiro, a foice e o martelo (LURKER, 2003), símbolos da relação entre campo e cidade, nos instrumentos signos de ambos: o primeiro dos trabalhadores agrícolas e o segundo como instrumento da classe operária industrial, quando ambos se apresentam dessa forma da ilustração entrecruzados representam a junção entre os trabalhadores das duas áreas tornando-se um símbolo do comunismo, a escolha das cores amarelo e vermelhas são as cores para remeter ao processo revolucionário. Temos como destaque na última letra da palavra um martelo, uma estrela de cinco pontas que nesta simbologia remete aos operários, camponeses, o exército, os intelectuais e a juventude aparecem na parte superior dos dois instrumentos assim como com destaque na última letra do título. Na trama, a principal arma dos Estados Unidos contra o poder "bélico" da Rússia é a mente genial do principal inimigo do Superman, Lex Luthor. Este usa seu intelecto e cria super seres, a partir do material genético do kryptoniano para derrotá-lo. Uma de suas armas é o clone imperfeito do herói, Bizarro. Todos os inimigos criados por Lex Luthor são derrotados pelo herói Socialista e, rapidamente o Socialismo se torna dominante com a adesão de vários países ao bloco Comunista. A principal arma utilizada por Stalin para pressionar os países a se aliarem a ele é o medo, caracterizado pelo Superman como arma bélica contra os inimigos do sistema econômico socialista.
O enredo se baseia em uma realidade alternativa do Universo DC Comics, onde a nave do Superman ao invés de cair na cidade fictícia de Smallville, Kansas, EUA, teria sido encontrada numa fazenda coletiva na Ucrânia. O menino cresce em um mundo oprimido pela Segunda Guerra Mundial e é criado com os princípios do socialismo. Com o fim da guerra, o herói se torna a principal arma dos Soviéticos na luta contra os Estados Unidos e seu sistema político, o Capitalismo.
No período conhecido como Guerra Fria. Diante deste contexto a guerra fria como um tema na luta cultural no capitalismo torna-se recorrente. Um dos motivos para essa insistência em recorrer aos temas é o simbolismo maniqueísta que surgiu com a guerra fria entre o bem capitalista e o mal socialista no caso da visão norte-americana.
Esse maniqueísmo continua a ser utilizado constantemente nas produções culturais. Outro fator é a intensão clara de afirmar e reafirmar a deturpação do socialismo pelos regimes políticos nacionalistas e estatistas que se outorgam esse nome.
A depressão econômica de 1929 e a crise dos ideais de modernidade em um mundo pós "Grande Guerra" foram responsáveis por um período de desestímulo por grande parte da população mundial, em especial o povo estadunidense, principal impulsionador de vendagem das revistas de super-heróis. As aventuras de um ser poderoso o suficiente para resolver não só seus próprios problemas como também os problemas do mundo, tudo isso usando apenas seus próprios recursos, serviu de alento aos leitores e, da mesma maneira, disseminou uma poderosa, abrangente e econômica ferramenta de cultura de massa e entretenimento. Conforme argumenta Vergueiro (2011, p. 148):
A figura do super-herói adquire mais sentido e consegue desenvolver-se melhor em culturas individualistas, nas quais o papel do indivíduo tem preponderância sobre o do grupo. Por esse motivo, os super-heróis podem ser considerados como criações tipicamente norte-americanas ou do contexto cultural algo-saxão e perdem um pouco de seu sentido quando replicados em outros ambientes. Em geral, como aconteceu no caso brasileiro, a produção de super-heróis em outros contextos culturais costuma representar uma imitação bastante limitada do modelo narrativo original, com resultados muitas vezes patéticos, totalmente dispensáveis e — o que é pior — contraditória em relação à cultura nativa.
Luthor (imagem 02) é um cientista com uma super inteligência que trabalha para o estado norte-americano. Sua indumentária parece uma referência ao universo cinematográfico do personagem James Bond criado por lan Flemming, cuja popularização ocorre durante a Guerra Fria. Os tons cinzentos e a própria escolha das paletas dos requadros que aparecem são diferentes das cores escolhidas para representar o Super-homem. Com o objetivo de tornar a Rússia a potência mundial, dizendo querer criar um mundo perfeito, o que seria efetivado com a universalização do regime russo, Super-Homem empreende sua luta contra os EUA. Luthor, da mesma forma, vai utilizar sua inteligência para desenvolver armas que podem destruir o poder russo. Assim foi projetada a versão da guerra fria nos quadrinhos do Super-Homem.
Leia o texto acima e responda: Sobre a ideologia do filme "Superman: a foice e o martelo" é correto afirmar que *
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Eugenia
A eugenia não interessou somente a cientistas maus, mas também àqueles que queriam saber como herdávamos certas características. Em 1910, foi criado um laboratório perto da cidade de Nova York, citado no começo dessa reportagem, que se chamava "Oficina de Registro de Eugenia".Lá, as informações eram coletadas, processadas e arquivadas. Eles estavam interessados em todo tipo de característica: desde a cor dos cabelos e olhos até o daltonismo e a epilepsia, além de curiosidades como "o amor pelo mar", algo que chamavam de "ciganismo", "genes de guerreiros", até outros menos exóticos, como a promiscuidade, controle moral, "vagabundagem" e sobriedade.Apesar disso, a eugenia se converteu em uma palavra familiar nos Estados Unidos: aparecia nos jornais, no rádio, nos filmes. Nas feiras agrícolas, começaram a aparecer alguns "concursos de famílias mais aptas" - eram como os de gado, só que as famílias se submetiam a provas médicas, psicológicas e de inteligência, além de entregarem um histórico familiar. Os ganhadores recebiam uma medalha com a seguinte frase bíblica: "Tenho uma bela herança" (Salmo 16:6).Além desses, também havia concursos nas universidades, e os jovens mais privilegiados eram incentivados sobre o "dever de se reproduzir". "Todo mundo era eugenista, porque não sabiam dos crimes que seriam cometidos por causa dessa palavra", afirmou Kevles.
Leia o texto acima e responda: O que é eugenia?
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Extrema-direita Internacional
É importante afirmar desde o início que qualquer visão geral da extrema direita europeia necessariamente falará em termos gerais. É especialmente importante entender isso ao falar sobre a extrema direita online contemporânea. Embora continue sendo importante explorar tendências em organizações tradicionais de extrema direita, como os partidos políticos, a extrema direita moderna está atualmente passando por uma mudança mais ampla e mais fundamental; nomeadamente, a emergência de uma ameaça transnacional e pós-organizacional.

O cenário europeu da extrema direita hoje é uma mistura de partidos políticos de extrema direita formalizados, como os Democratas da Suécia, o Vox na Espanha, a Liga na Itália e o AfD na Alemanha, e uma série de movimentos de extrema direita mais soltos e transnacionais, compostos por uma variedade díspar de indivíduos que colaboram coletivamente, mas não formalmente.

Na era da internet, vimos a emergência de movimentos díspares, como o movimento antimuçulmano de “contra-jihad” e o alt-right internacional. Embora todos esses agrupamentos tenham organizações formais dentro deles, eles geralmente são pós-organizacionais. Milhares de indivíduos, em todo o mundo, oferecem microdoações de tempo e às vezes de dinheiro para colaborar com objetivos políticos comuns, completamente fora das estruturas organizacionais tradicionais. Esses movimentos carecem de líderes formais, mas têm figuras de proa, muitas vezes retiradas de uma seleção cada vez maior de “influenciadores” das mídias sociais de extrema direita.
Segundo o texto acima "Extrema-direita Internacional é correto afirmar que move actualmente os movimentos de extrema direita é
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Características do Fascismo

O Fascismo por se tratar de um sistema político complexo destacamos 8 principais características para melhor compreensão sobre o tema. Veja cada uma delas abaixo:

1. Nacionalismo exacerbado
Primeira característica que podemos destacar é o nacionalismo exacerbado. Para os fascistas, a nação é a instituição mais importante e está acima de tudo.

Os interesses dos indivíduos jamais devem ser superiores aos interesses da nação. Aliás, o indivíduo não existe, o que existe é a nação.

Mas não é qualquer nacionalismo que estamos falando. É um nacionalismo exagerado e inconsequente, tanto que ele será levado às últimas consequências: a Segunda Guerra Mundial.

2. Totalitarismo
A segunda característica é o totalitarismo. Esse termo significa que o Estado que controla todos os setores da nação, como todas as atividades políticas, econômicas (um capitalismo sob forte intervenção estatal), controla a educação, a cultura e a imprensa.

O Estado é o poder que deve manter o controle de tudo por meio do partido único — que é a próxima característica que vamos destacar.

3. Partido Único
Fascismo
Os fascistas defendem o unipartidarismo, ou seja, somente o partido fascista poderia ter forças sobre a nação. Aliás, em relação ao Estado totalitário, existe uma frase de Mussolini que é bem esclarecedora: “Nada deve estar acima do Estado. Nada deve estar fora do Estado e nada deve estar contra o Estado”.

Os fascistas desprezam a democracia. Para eles, o parlamento e o congresso são perda de tempo com discussões inúteis de parlamentares de diversos partidos, sendo que o que a nação precisa é um partido com pessoas disciplinadas e apaixonadas pela sua nação.

Segundo os fascistas, é isso que a nação precisa. Para o fascismo a democracia não só é desnecessária como atrapalha a ação do partido único (do Partido Fascista).

4. Culto ao líder
Outra característica bem importante é o culto à personalidade do líder. Benito Mussolini, por exemplo, foi identificado como o grande guia da nação para solucionar todos os problemas no país.

Em um determinado momento, graças a uma intensa propaganda por parte do Estado que tem o poder para controlar tudo, a figura do líder quase se confunde com a própria nação, com o próprio Estado. Muitas vezes esse líder vai ser identificado como um “salvador”.

5. Anticomunismo
Outra característica muito marcante do Fascismo é o anticomunismo.

Para os fascistas, não deve haver luta de classes porque ela atrapalha o desenvolvimento e o progresso da nação. Eles acreditam que o que deve existir é a união das classes, a integração em prol do desenvolvimento da nação.

6. Corporativismo
Essa é uma peculiaridade do fascismo. O que é o corporativismo? Benito Mussolini, líder fascista que chegou ao poder na Itália em 1922, propõe e cria as corporações.

Nas corporações, teremos a reunião de todos os profissionais de um mesmo ofício, agregando patrões e trabalhadores, com representantes do governo fascista atuando como juízes ou intermediários, evitando, assim, a luta de classes.

Isso nos remete, mais uma vez, ao anticomunismo. Então, a palavra final será do Estado para promover a “harmonia entre as classes e o desenvolvimento da nação”.

Benito Mussolini dizia: “Creia, obedeça e acredite na nação”. Ele defendia que um dia a Itália voltaria a ser uma grande potência. Para isso, seria necessário conquistar territórios. Está aí outra característica: o expansionismo.

7. Expansionismo
Era preciso conquistar novos territórios para que a Itália pudesse se desenvolver plenamente, obtendo novas fontes de matérias-primas e novos mercados consumidores.

Para que esse expansionismo seja realizado, para que novos territórios sejam conquistados, os fascistas defendem um exército forte, moderno e disciplinado.

8. Militarismo
O militarismo é uma característica muito forte do Fascismo, uma vez que, para que haja a expansão de territórios, os fascistas utilizam a luta, violência e uma forte organização militar.

Destacamos uma frase típica dos fascistas: “Mais vale um dia de coragem no campo de batalha como um leão feroz do que viver cem anos como um carneirinho covarde”
Leia o texto acima e responda: Qual característica NÃO faz parte do fascismo? *
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