A tendência de envelhecimento
populacional em Portugal é, de acordo com a Eurostat “evidente” e mais de
metade dos indivíduos com mais de 65 anos correm risco de pobreza, sem as
transferências sociais. No contexto atual de envelhecimento populacional
torna-se essencial por isso, uma análise que olhe de forma transversal à forma
como a pobreza – da pobreza monetária ao empobrecimento social condicionam a
qualidade de vida e o bem-estar das gerações mais velhas.
O estudo, “Food Insecurity in Older
Adults: Results from the Epidemiology of chronic diseases” (Fernandes, S, et al, 2018), avaliou a prevalência
da insegurança alimentar em indivíduos idosos Portugueses (≥65 anos) e a
respetiva relação com doenças crónicas e qualidade de vida. Verificou-se
que 23% dos idosos viviam em situações de insegurança alimentar, ou seja,
poderiam não ter acesso a alimentos suficientes ou nutricionalmente adequados.
Por outro lado, estes idosos, com níveis mais elevados de insegurança
alimentar, foram associados a uma maior prevalência de doenças crónicas, bem
como a uma menor qualidade de vida associada à doença. Para além destes
resultados, verificou-se, também, uma maior proporção de pré-obesidade e
obesidade nos indivíduos com insegurança alimentar.
Esta partilha de experiências realiza-se no dia 29 de Setembro, das 10 - 11.30h, como parte do projeto "Da Terra à Mesa - um sal(to) que nos tempera" implementado pela Rede Europeia Anti-Pobreza -/ EAPN Portugal e financiado pelo Programa Bairros Saudáveis.
Mediante a sua inscrição (gratuita mas obrigatória) irá receber o link de acesso Zoom no dia 28 de Setembro (verifique também a caixa de spam/lixo, caso não encontre na sua caixa de e-mail).