Manifesto pela realização imediata do Revalida para inclusão de 15 mil médicos no SUS
No ano passado, 15 mil médicos recém-formados fizeram a primeira fase da prova chamada Revalida. Mas, a segunda fase do exame, uma prova prática, até agora não tem data marcada. O maior número de inscrições são de brasileiros, seguido de cubanos e 13% de outras nacionalidades.
 
O Revalida é um exame de conhecimento, habilidade e competência que autoriza o médico estrangeiro a trabalhar no país, ou permissão para brasileiros que estudaram no exterior.
 
Em resumo, médicos que poderiam estar na linha de frente, engrossam as estatísticas de desempregados em plena pandemia. 
O Brasil vive hoje a sua maior tragédia sanitária. Lideramos o ranking mundial de mortes diárias que ultrapassam 3.000 e que, rapidamente podem evoluir para 5.000.
No Estado de São Paulo, a taxa de ocupação de leitos clínicos e de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) para pacientes infectados pela COVID-19 é de pouco mais de 91%.
Hoje, 4 de abril, no Estado de São Paulo, são 30.515 pacientes internados, dos quais 13.098 em leitos de UTI e 17.417 em enfermaria.
Além das medidas de segurança e de higiene pessoal já conhecidas, como o uso contínuo de álcool em gel nas mãos, máscara no rosto e distanciamento social para conter a transmissão do novo coronavírus, há necessidade de ampliar a oferta de leitos para afastar o risco do atendimento não entrar em colapso.
Os sistemas de saúde público e privado, estão cada vez mais pressionados pelo número crescente de pessoas contaminadas.
Até o fim do mês de março, 6.371 pessoas aguardavam por leito de UTI no Brasil. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e indicavam ainda que, somente no Estado de São Paulo, eramos mais de 1.500 na fila de espera.   

Diante da dura realidade, nunca antes na história da saúde pública do Brasil, se necessitou tanto de um maior contingente de médicos como hoje, para atuar na linha de frente do combate à pandemia. 

Os hospitais necessitam de profissionais de saúde para suprir os atendimentos nos novos leitos, assim como de insumos, medicamentos e oxigênio.
Cumpre lembrar que os médicos cubanos, são originários do "Programa Mais Médicos", lançado pela presidenta Dilma Roussef em 2013. Uma parte deles permaneceu no Brasil, suprindo a carência de médicos nos municípios do  interior e nas periferias das grandes cidades do País.  
 
Em novembro de 2018, antes de tomar posse, o presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou alterações nos termos do convênio, levando o governo cubano a romper o acordo. Com isso, cerca de 8.556 dos 11.000 médicos cubanos, deixaram o programa.
 
 
Assine a petição para o Governo Federal agendar a data da segunda prova do Revalida.
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