Convite para adesão: "POR UMA AGENDA POPULAR DE DIREITOS HUMANOS NO BRASIL "

As organizações signatárias apresentam as propostas do documento para dialogar com candidatos e candidatas no processo eleitoral 2022. O objetivo das propostas é dar publicidade a questões consideradas essenciais para uma Agenda Popular de Direitos Humanos no Brasil. Todos os pontos abordados no documento resultam de um processo amplo de construções coletivas cujo horizonte é o fortalecimento das lutas por direitos humanos, além de exigir o comprometimento do Estado. As propostas não esgotam o conjunto dos temas e dos desafios históricos em relação aos direitos humanos, mas se mostram fundamentais e abertas. Desejamos que organizações, movimentos, articulações, grupos e coletivos possam aderir a ela, além de congregar, somar, compartilhar e realizar debates sobre ela.

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POR UMA AGENDA POPULAR DE DIREITOS HUMANOS NO BRASIL

Propostas para dialogar com candidaturas comprometidas com direitos humanos no processo eleitoral 

"As organizações signatárias apresentam as propostas abaixo para dialogar com candidatos e candidatas no processo eleitoral 2022. O objetivo das propostas é dar publicidade a questões consideradas essenciais para uma Agenda Popular de Direitos Humanos no Brasil. Todos os pontos abordados neste documento resultam de um processo amplo de construções coletivas cujo horizonte é o fortalecimento das lutas por direitos humanos, além de exigir o comprometimento do Estado. As propostas abaixo não esgotam o conjunto dos temas e dos desafios históricos em relação aos direitos humanos, mas se mostram fundamentais e abertas. Desejamos que organizações, movimentos, articulações, grupos e coletivos possam aderir a ela, além de congregar, somar, compartilhar e realizar debates sobre ela. 


1. A construção de uma Agenda Popular de Direitos Humanos no Brasil é resultado de um processo coletivo, fruto das reivindicações e debates realizados pelas organizações, movimentos e articulações populares que reúnem os/as diversos/as sujeitos/as de direitos humanos.

2. Tal construção é ampla e reflete as práticas populares de resistência e de enfrentamento das contínuas violências e violações de direitos humanos. A Agenda Popular de Direitos Humanos no Brasil se retroalimenta das práticas concretas de transformação e de construção de novas realidades experimentadas nos territórios. 

3. No contexto de um momento histórico que é decisivo para conter os sinais de fascismo perceptíveis em espaços de poder institucional e na cultura política de forma geral, compreende-se a urgência da confluência de temas centrais relacionados aos direitos humanos, a fim de orientar o debate durante o processo eleitoral e comprometer candidaturas com políticas de direitos humanos.

4. A cultura política bolsonarista apresenta fortes traços fascistas e resultou na desestruturação dos mínimos avanços alcançados, desde a democratização, em relação às bases para uma ação orientada pelos e para os direitos humanos. A política do atual governo é a de minar as instituições. Faz a manutenção formal “dos nomes e das normas”, exemplo disso, é o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), que continua existindo, no entanto, sem efetividade e sobreposto por ações que invertem o sentido dos direitos humanos e esvaziam as participações da sociedade civil. Não denuncia nem revoga compromissos, mas não os realiza. Essas dinâmicas impedem a efetivação de políticas de direitos humanos, pois além de ofuscar e dificultar que a sociedade compreenda o lugar estratégico e transformador dos direitos humanos, faz com que amplos setores os vejam como funcionais ao estado de coisas hegemônico, quando não privilégios de poucos. 

5. Denunciar tais posições é também reconhecer que os compromissos com os direitos humanos requerem um lugar estrutural nas ações, junto com outras transformações de fundo. A luta por direitos humanos é central também para a luta ambiental, rural e urbana, a luta anticapitalista, a luta antirracista, a luta antipatriarcal, a luta antifundamentalista, a luta antilgbtiap+fóbica, a luta indígena, dos povos e comunidades tradicionais, a luta contra a intolerância religiosa e contra a cultura do ódio, enfim, as várias lutas que seguem afirmando e defendendo a diversidade da vida. [..]"


LEIA COMPLETO E VEJA AS ORGS ASSINANTES AQUI: https://monitoramentodh.org.br/campanhaseeventos/manifesto-agenda-popular-dh/ 

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