SÍNODO DOS BISPOS

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SÍNODO DOS BISPOS

QUESTIONÁRIO INTERNO

1. CAMINHAR JUNTOS

a. Em nossa igreja quem são os que CAMINHAM JUNTOS e que se apresentam como verdadeiros companheiros de viagem? *

i. Ministros Ordenados (Bispos, Padres e Diáconos), Religiosos e Religiosas, Seminaristas;

ii. Coordenadores e membros dos grupos de pastorais e movimentos;

iii. Fiéis que participam de atividades pastorais, eventos, encontros etc. e que colaboram humana e materialmente com a igreja;

Other:

Required

b. Quem são os que SE ENCONTRAM AFASTADOS de nossa igreja e que tem dificuldade para dialogar e caminhar juntos (seja por sua própria vontade, seja por algum tipo de impedimento)? *

i. Membros de outras denominações religiosas;

ii. Pessoas que não professam nenhuma fé;

iii. Pessoas que vivem em vulnerabilidade social (moradores em situação de rua, desempregados, famílias em situação de pobreza etc.)

iv. Jovens;

Other:

Required

2. OUVIR

a. Em nossa igreja, é possível identificar preconceitos e estereótipos que impedem a realização da escuta? *

i. Sim. Geralmente é difícil reunir grupos com perfis diferentes (sociais, econômicos, políticos etc.), prevalecendo as proposituras e pensamentos dos grupos mais estruturados e mais fortes em determinado contexto;

ii. Não. As diferentes características sociais, econômicas e políticas da população da nossa região, favorecem o processo de escuta no âmbito da ação pastoral;

iii. Sim. Pessoas que não participam da igreja não são ouvidas;

iv. Não. Pessoas classificadas como minorias, descartadas e excluídas, muitas vivendo em situação de vulnerabilidade social, não são percebidas por determinados segmentos da sociedade, por pastorais e movimentos leigos que atuam em nossa igreja;

Other:

Required

b. Quem a igreja ainda precisa escutar um pouco mais? *

i. Idosos;

ii. Jovens e adolescentes;

iii. Pessoas em situação de vulnerabilidade social (adultos e crianças em situação de rua, dependentes químicos, desempregados, encarcerados etc.);

iv. Os pastores e membros de outras Igrejas Cristãs localizadas nas proximidades das nossas comunidades;

v. Autoridades políticas, civis, militares etc.

vi. Os empresários, empreendedores, profissionais liberais e autônomos, trabalhadores empregados que atuam nas proximidades das comunidades;

Other:

Required

3. FALAR

c. Na igreja, como são ouvidos os Leigos, de modo particular os jovens e as mulheres? *

i. Quando procuram a Secretaria Paroquial para obtenção de informações, quando procuram pelos sacramentos e/ou para apresentarem reclamações e queixas;

ii. Durante as Confissões e momentos reservados para Direção Espiritual;

iii. Durante as reuniões ordinárias e extraordinárias em que são tratados assuntos referentes à vida comunitária (pastoral e administrativa);

iv. Durante encontros e formações em que são tratados assuntos pastorais e sociais;

v. Quando a Paróquia toma conhecimento de situações de agressões familiares;

vi. Não são ouvidos;

Other:

Required

a. Convidados que somos a manifestar/expressar o que é importante para nós e para as nossas comunidades, estamos promovendo ambientes de acolhimento e escuta em que as pessoas possam dizer o que querem comunicar? *

i. Sim, há grande incentivo para que ministros ordenados e leigos expressem suas proposituras em relação à organização eclesial, às atividades pastorais a serem desenvolvidas em cada comunidade, como também boa abertura para a manifestação dessas pessoas em relação aos assuntos de ordem social que permeiam a vida em sociedade;

ii. Há relativa abertura para participação nestes ambientes que visam o debate, o diálogo e demais comunicações necessárias; o uso da palavra, geralmente, está restrito àqueles que tem alguma autoridade sobre o assunto (ministros ordenados, especialistas etc.);

iii. Há pouca abertura e pouco espaço para que essas manifestações aconteçam e, quando elas acontecem, não são realizadas em âmbito apropriado, sendo, por isso, pouco efetivas;

iv. Não há nenhum espaço para essas manifestações;

Other:

Required

b. Em caso afirmativo, em quais ambientes esse movimento acontece?

i. A estrutura eclesial está configurada de forma que todos têm amplo espaço para as mais diferentes manifestações, seja nas reuniões entre ministros ordenados, seja nas reuniões com lideranças paroquiais e diocesanas, como também nos grupos reflexivos, círculos bíblicos e redes de comunidades, movimentos e pastorais, preparação para as celebrações, redes sociais etc.

ii. Há poucos espaços que favorecem essa manifestação e restringem-se, fundamentalmente, à possibilidade de que ministros ordenados, religiosos e/ou pessoas especificamente autorizadas possam ter espaço para falar;

iii. Há poucos espaços que favorecem essa manifestação e restringem-se, fundamentalmente, à possibilidade de leigos engajados (lideranças pastorais, equipes administrativas, equipes de festa etc.) falarem com liberdade;

Other:

c. Quais são os canais que nossa igreja tem utilizado para comunicar-se? *

i. Utiliza-se de canais específicos a depender do público a quem efetivamente se destina o referido comunicado;

ii. Divulgação ao final das celebrações, utilizando a projeção em powerpoint, quadros de avisos, jornais paroquiais impressos etc.

iii. Divulga-se nas mídias e redes sociais (Rádios, Web Rádios, Facebook. Instagram, WhatsApp, YouTube etc.)

iv. Comunicações por ocasião de eventos pastorais – catequese, círculos bíblicos, iniciação à vida cristã etc. - de modo a atingir públicos específicos;

Other:

Required

4. CELEBRAR

a. Em nossa igreja como é promovida a participação ativa dos fiéis na liturgia e no exercício da função de santificar? *

i. Com formações de qualidade, que respeitam os autênticos ensinamentos da Igreja, visando a qualificação tanto dos fiéis designados para o exercício de alguma função específica, como também de todos os que se fazem presentes nas celebrações, para que participem ativamente, seja na liturgia, seja nos momentos em que a função de santificar é exercida;

ii. Com oferta de sólida formação bíblico-litúrgica, mas restrita aos agentes de pastoral envolvidos com a organização e o desempenho de funções litúrgicas nas celebrações;

iii. Com formações que se preocupam com a demanda que surge por ocasião dos encontros de preparação para os sacramentos, entre outras situações;

Other:

Required

b. Em nossa igreja, de que forma a oração e a celebração litúrgica inspiram e orientam efetivamente o nosso “caminhar juntos”? *

i. Demonstrando, com base nos ensinamentos de Jesus, que o “caminhar juntos” promove o enriquecimento mútuo e que o individualismo é nocivo à ação Pastoral;

ii. Promovendo a convicção dos féis de que a pessoa humana precisa do apoio da outra para obter melhores resultados, haja vista que ninguém faz sucesso sozinho;

iii. Promovendo curso de formação, em diversas áreas ligadas à liturgia e ao estudo e à espiritualidade da Sagrada Escritura, de modo que o amadurecimento bíblico favoreça o encontro, a escuta e o discernimento de que o “caminhar juntos” fortalece a ação pastoral;

iv. Estimulando os coordenadores e agentes de pastoral para o aprofundamento da fé, de modo que os momentos de oração sejam enriquecidos com a partilha e o compartilhamento dos dons;

v. Facilitando que a participação nas celebrações eucarísticas, em todos as suas partes e significados levem as pessoas a reconhecerem sua completude, quando estão juntas a outras pessoas;

vi. Utilizando-se das homilias para fortalecer a necessidade do “caminhar juntos”, seja na vida privada, seja na atuação comunitária;

Other:

Required

5. CORRESPONSÁVEIS NA MISSÃO

a. O que favorece a participação dos batizados na Igreja e na Sociedade? *

i. As missões paroquiais, com o envolvimento dos líderes religiosos e de membros da própria paróquia, garantindo, assim, que a comunidade viva em constante estado de missão, sempre em contato com as realidades que a cercam e aos apelos que essas realidades trazem para o seio da comunidade cristã;

ii. Grupos de atuação pastoral que cuidam especificamente das necessidades presentes em nosso contexto sociocultural e que se tornam uma grande expressão da consciência missionária que cultivamos (tais como ações efetivas de pastorais e movimentos sociais, grupos de acompanhamento a casais, juventude, famílias enlutadas etc. Grupos de visitação aos enfermos, entre outros);

iii. Motivação a ser presença atuante nos diferentes órgãos públicos e privados, nas diferentes instâncias de poder e estruturas hierárquicas, em que seja possível dar testemunho da fé cristã, levando para a organização da vida em sociedade os valores do evangelho;

iv. Não se percebem atividades que favoreçam a vivência do compromisso missionário inerente à vida do batizado;

v. Não há conscientização missionária, pois aquelas que existem estão vinculadas ao ministério presbiteral/episcopal e à atuação de religiosos e religiosas e de consagrados;

Other:

Required

b. O que dificulta a participação dos batizados na Igreja e na Sociedade? *

i. A falta de consciência, entre os batizados, sobre a importância e a urgência de despertar o ardor missionário, não somente como uma possibilidade pastoral, mas, sobremaneira, como expressão autêntica de um modo de ser Igreja;

ii. A falta de estímulos e espaços que favoreçam a tomada de consciência sobre a importância da atuação dos batizados na Igreja e na sociedade;

iii. Existência de tensões entre ministros ordenados e leigos quanto a efetivação de reflexões e práticas que promovam, nas comunidades, verdadeiras atitudes de engajamento e compromisso social;

Other:

Required

6. DIALOGAR – COM OS DE DENTRO E COM OS DE FORA

a. Quais são os lugares e as modalidades de diálogo no âmbito eclesial? *

i. Durante as homilias, com orientações sobre o testemunho do Evangelho na vida dos fiéis;

ii. Na secretaria paroquial e em reuniões de acolhimento das pessoas;

iii. Por ocasião de encontros de formação e datas celebrativas (novenas, terços, festas etc.);

iv. Mediante visitas pastorais nas residências dos fiéis engajados na paróquia;

v. Por meio de palestras em auditório e/ou Assembleia Paroquial;

vi. Em reuniões com lideranças comunitárias e autoridades locais ou durante reuniões com pastorais e/ou movimentos leigos;

vii. Junto a pessoas não engajadas ou que não frequentam as celebrações (pessoas pobres, população de rua, empresários, trabalhadores etc.);

viii. Em reuniões com grupos específicos (famílias enlutadas, pessoas sem moradia, pessoas atingidas por ações de autoridades públicas etc.);

Other:

Required

b. Quando há divergências entre as posições de grupos e pessoas, como as coisas são resolvidas? *

i. Geralmente, são resolvidas em reuniões, com diálogo franco e sincero do qual participam ministros ordenados e leigos, ponderando as divergências e assumindo, em conjunto, o que é melhor para a comunidade e para a sociedade;

ii. Geralmente, são resolvidas de modo unilateral por representações da comunidade e são assumidas por toda a comunidade;

iii. Há pouco diálogo em situações que apresentam divergências, ficando sob a responsabilidade do ministro ordenado resolver e decidir como encaminhar as questões;

iv. Quando alguma divergência se instala, dificilmente, é possível encontrar uma solução adequada, o que acaba por prejudicar as atividades pastorais, as ações sociais, a presença da Igreja nos diferentes seguimentos da sociedade etc.

Other:

Required

7. CONVIVER

a. Nossa igreja vive experiências frutuosas de diálogo e convivência entre as diferentes religiões (cristãs e não cristãs) e com os diferentes seguimentos da sociedade, realizando o movimento de ouvir e falar, aprender e ensinar? *

i. Sim, há amplo espaço para diálogo com as diferentes religiões presentes no território paroquial e os diferentes organismos da sociedade (tais como grupos políticos, empresariais, educacionais, sindicatos, ativistas sociais etc.). Essa atitude de abertura tem gerado resultados importantes para a comunidade cristã católica, como também às comunidades religiosas cristãs e não cristãs e às atividades desenvolvidas com os grupos envolvidos neste diálogo;

ii. Há relativo diálogo entre esses grupos, gerando resultados concretos pouco expressivos;

iii. A igreja tem se colocado em posição que dificulta a escuta e, consequentemente, o diálogo com grupos que pensam de forma diferente, fechando-se em sua estrutura e deixando de experimentar a possibilidade de gerar frutos a partir dos valores comuns;

iv. Não é percebido empenho de outras denominações religiosas e de outros grupos para a construção deste diálogo;

Other:

Required

b. Existem trabalhos em conjunto? Esses trabalhos estão gerando frutos? *

i. Não existem trabalhos conjuntos;

ii. Sim, existem trabalhos em decorrência do amadurecimento da fé, que leva à conversão, ao diálogo e ao compromisso de amor;

iii. Sim, existem atuações pontuais quando da necessidade do fortalecimento de ações junto aos poderes – público e privado - capazes de darem a resposta necessária aos problemas identificados, como moradia, saúde, emprego, combate a corrupção, decisão legislativa etc.;

iv. Sim, existem ações junto a moradores residentes em condições precárias que necessitam de evangelização permanente, em razão de suas necessidades espirituais e sociais;

v. Sim, existem trabalhos junto a escolas e creches com objetivo de contribuir com a educação de crianças, jovens e adultos em face da necessidade de redução da violência;

vi. Sim, existem atividades que promovem a convivência inter-religiosa de modo a reduzir intolerâncias e incompreensões em relação a outras denominações religiosas;

vii. Sim, existe a participação em celebrações conjuntas e em eventos públicos que fortalecem a unidade e compreensão;

Other:

Required

8. FUNCIONAMENTO E APERFEIÇOAMENTO

a. Como funcionam as instâncias de comunhão na nossa igreja (Conselhos Paroquiais e Diocesanos, Conselhos Missionários, Rede de Comunidades etc.)? *

i. Os conselhos estão devidamente instituídos e atuantes, cumprindo suas funções e sendo verdadeiros instrumentos de comunhão na vida eclesial, com especial atenção às motivações oferecidas tanto pelos documentos eclesiásticos que emanam da autoridade do papa, quanto por aqueles que são apresentados pelo bispo diocesano e seus respectivos conselhos de administração e de pastoral;

ii. Os conselhos existem e atuam na medida em que as demandas surgem, mas estão circunscritos aos interesses paroquiais, com pouca ou nenhuma abertura para as orientações da Igreja, desfavorecendo, assim, o espírito de comunhão em nossa comunidade;

iii. Os conselhos estão constituídos, mas não atuam nas decisões pastorais e administrativas da comunidade;

iv. Os conselhos não estão presentes em nossa comunidade eclesial;

Other:

Required

b. Como poderiam funcionar as instâncias de comunhão na nossa igreja? *

i. Os conselhos deveriam ser instituídos e instalados, com reuniões periódicas, onde, além dos ministros ordenados e outros religiosos, também participariam leigos integrantes das pastorais e serviços com maior representatividade pastoral;

ii. Seria de fundamental importância que os conselhos assumissem integral e progressivamente as orientações da Igreja, tanto universal quanto particular, visando caminhar em profunda comunhão na vivência dos valores cristãos;

iii. Nos conselhos de pastoral e economia, considerando as naturezas consultivas e de assessoramento, todos os participantes poderiam possuir direito a voz e voto, quando o consenso não fosse obtido;

iv. Os conselhos também deveriam ser compostos por leigos, cuja formação e expertise poderiam facilitar suas atuações no respectivo colegiado;

v. As assembleias paroquiais deveriam ser realizadas em períodos anteriores à Assembleia Diocesana, abertas a todos os fiéis, porém com inscrições devido a necessidade de representatividade das pastorais e serviços, bem como limitações sanitárias e de espaço físico;

Other:

Required

9. DISCERNIR E DECIDIR

a. Como as decisões e as responsabilidades assumidas podem ser conjuntas? *

i. Considerando que existem articulações entre estas fases e devem ocorrer de forma interativa, haja vista as suas interdependências;

ii. Consultando mais de uma fonte, com objetivo de mitigar riscos e ter melhor acerto,

iii. Possibilitando que o processo consultivo proporcione alternativas de decisão, em face dos estudos e análises realizadas, enquanto as deliberações devem fazer as escolhas mais acertadas sobre as opões;

iv. Proporcionando que as decisões sejam embasadas em propostas que indicam o caminho a ser percorrido, de modo que a etapa do fazer, executar, consiga alcançar os objetivos previstos;

v. Viabilizando que as decisões sejam fundamentadas em propostas que possibilitem a avaliação periódica e eventual ajuste de programação durante o processo de execução;

Other:

Required

10. FORMAR-SE NA SINODALIDADE

a. Como fortalecer a formação para caminharmos juntos? *

i. Investir em cursos, formações com leigos e ministros no sentido de conscientizar sobre a importância de caminhar em comunhão e em espírito de fraternidade;

ii. Favorecer a inspiração para um caminho conjunto com os organismos internos de organização paroquial/diocesana, por sua própria atuação e essência;

iii. Percebe-se que são poucos os sinais de que nossa igreja tem se preocupado com essa questão;

Other:

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