OFICINA E LEITURA ENCENADA
Inscrições abertas
PLANTA
serviço educativo
criação Ana Luena & José Miguel Soares
Organização Malvada Associação Artística e Teatro Municipal de Vila Real
No âmbito da coprodução com o Teatro Municipal de Vila Real, a Malvada apresenta o espetáculo APNEIA, a 22 de Outubro e promove uma Oficina e uma Leitura Encenada com a comunidade de Vila Real, de 14 a 17 de Outubro.
A Oficina e Leitura Encenada será realizada no Teatro Municipal de Vila Real, na semana que antecede a apresentação do espetáculo. Durante 4 sessões presenciais o grupo de participantes será dirigido pela encenadora Ana Luena para interpretar um acervo de cartas que resulta dos materiais produzidos na Oficina de Escrita e Troca de Cartas (online) e de outros materiais diversos oriundos do processo de criação deste projeto artístico de cruzamento disciplinar. A oficina culmina numa Leitura Encenada que se apresenta ao público.
Esta oficina é parte integrante das atividades de serviço educativo de PLANTA [projeto de criação artística de (re)ligação à natureza].
OFICINA E LEITURA ENCENADA
Teatro Municipal de Vila Real
14, 15, 16, 17 OUTUBRO 2022
Presencial
14 OUTUBRO 2022
18h00-21h00
15 e 16 OUTUBRO 2022
15h00-18h00
(horário passível de ser adaptado às conveniências do grupo de participantes)
17 OUTUBRO 2022
19h30-22h30
21h30 Apresentação pública da Leitura Encenada
INSCRIÇÕES
Inscrição gratuita. Aberta ao público em geral. Vagas limitadas.
Oferta de dois bilhetes para o espetáculo
maa.comunicacao@gmail.com
bilheteira@teatrodevilareal.com.
960268843
PLANTA
Criação e Direção Ana Luena & José Miguel Soares
Malvada Associação Artística
Convocados por um instinto que reclama uma (re)ligação à natureza, a importância da alteridade das plantas e uma vontade urgente de proximidade da terra, a Malvada desenvolve um projeto de criação artística que é imerso em complexidade, tensões e dúvidas. Em PLANTA explora-se a estética de jardim do tempo, experienciando a noção da cultura japonesa de “Ma” - o espaço intermediário, a suspensão, um vazio que não remete à ausência de algo, mas que existe como possibilidade em potência. Ao longo do projeto apresenta-se um Ciclo de Conversas, uma Escrita Epistolar, uma Exposição Fotográfica e um Espetáculo, todos interligados num processo de inteligência distribuída similar ao das plantas. Promovemos ainda atividades de serviço educativo e de envolvimento da comunidade, organizadas com os vários parceiros do projeto. Este projeto de criação prevê uma componente de reflexão e de construção de pensamento crítico sobre a atualidade e o futuro num diálogo entre artistas, participantes, público e pensadores.
SOBRE A MALVADA
Fundada em 2018 por Ana Luena & José Miguel Soares, a dupla responsável pelas criações artísticas e direção deste projeto sediado em Évora, a Malvada aposta num território periférico como centro de criação e reflexão artística contemporânea.
A Malvada tem como fim a realização de projetos de criação que abrangem diferentes áreas artísticas e do conhecimento, frequentemente cruzando disciplinas como a fotografia, o vídeo, a literatura, a música, o teatro e a performance. Promove atividades de criação e fruição artísticas que envolvem a comunidade através da participação ativa em ações de mediação, serviço educativo, acessibilidade e inclusão social, potenciando uma relação de proximidade entre públicos diversificados e a obra artística.
Fotografia de José Miguel Soares
ANA LUENA (Luanda, 1974) Dramaturga, encenadora, cenógrafa e figurinista. Viveu em Luanda depois da independência, em1982 mudou-se para Portugal. É doutoranda na Faculdade de Letras do Porto, em Estudos Literários, Culturais e Interartísticos. É Mestre de Teatro - especialização em Encenação, da Escola Superior de Teatro e Cinema do IPP Lisboa. Frequentou o Curso de Encenação de Ópera da Fundação Calouste Gulbenkian e foi colaboradora da Casa da Música durante 9 anos, onde trabalhou com Emmanuel Nunes, Antoine Gindt, Guiuseppe Frigeni, e outros. Terminou o curso profissional de cenografia e figurinos da ACE, no Porto (1995). Nesta área trabalhou com Ricardo Pais, Nuno Carinhas, José Wallenstein, Paulo Ribeiro, Rogério de Carvalho, João Garcia Miguel, André Riot Sarcey, e outros. Fundou o Teatro Bruto em 1995 e foi diretora artística e encenadora durante 20 anos. Encenou entre outros: ‘Lady & Macbeth’ concerto encenado; ‘É impossível viver’, a partir de Franz Kafka; ‘Objetos partidos’, a partir de Afonso Cruz; ‘O filho de mil homens’ de Valter Hugo Mãe; ‘Estocolmo’, de Daniel Jonas; ‘O sonho’, de August Strindberg; ‘A Tragédia de Romeu e Julieta’, de William Shakespeare. Apresentou espetáculos no Festival Rota das Letras - Macau, Guimarães 2012 CEC, TNSJ, Rivoli, São Luiz, etc. Foi professora convidada no Mestrado de Artes Cénicas UÉ, 2021/22. Já lecionou na Universidade Évora, na ESMAE, ACE e BalleTeatro. Escreveu em edições da revista literária Flanzine. Trabalhou com Ao Cabo Teatro, como assistente de encenação de Nuno Cardoso. Em 2016 muda a sua residência para Évora, onde escreve e encena vários espetáculos. É fundadora da Malvada Associação Artística, onde assume a direção artística e criação com José Miguel Soares.
JOSÉ MIGUEL SOARES (Ponta Delgada, 1977) Fotógrafo e Psicólogo. Desenvolve projetos artísticos de fotografia e de cruzamento disciplinar. Estudou Fotografia no Istituto Europeo di Design em Roma, Psicologia na Universidade de Lisboa, Psicologia Social na Università degli studi di Padova. Residiu em Lisboa e em Roma onde trabalhou em imagem e comunicação durante mais de uma década. Atualmente reside em Évora. Tem as suas fotografias publicadas em dezenas de revistas e publicações de grandes grupos editoriais a projetos independentes, em diversas áreas que vão da fotografia de celebridades à arquitetura, das produções de moda à fotorreportagem, da fotografia de cena a projetos de autor. Realiza fotografia e vídeo comercial para agências e marcas nacionais e internacionais. Premiado e nomeado em concursos como Jovens Criadores, Prémio Autores SPA, Society for News Design. Em 2018 funda a Malvada Associação Artística, onde assume a direção artística com Ana Luena, com quem desenvolveu os projetos ‘Por Portas Travessas’ (2018), ‘Quarto Escuro’ (2018), ‘Às Portas da Cidade’ (2019), ‘Personas’ (2019), ‘Bonecas’ (2019), ‘Revela-me’ (2020/21), 'Skholé' (2021). É autor das fotografias nas exposições em Alandroal, Estremoz, Monsaraz, Borba e no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, no âmbito do projeto ‘Topofilias’, da Malvada.