Inscrição para oficinas da Mostra Híbrida
Oficinas gratuitas com vagas limitadas. Todas as oficinas acontecerão na plataforma Jitsi e o link será enviado por e-mail e pelo whats de cada inscrito.
A Mostra Híbrida disponibilizará certificado de participação por oficina. Inscrições abertas até esgotarem as vagas.
*Favor se inscrever apenas se puder participar para não tirar a vaga de outras pessoas. Caso se inscreva e não possa participar, avise com antecedência em nosso e-mail: mostrahibrida@gmail.com ou na nossa página do instagram.
Sign in to Google to save your progress. Learn more
Nome completo (para certificado)
seu e-mail:
seu contato de whats:
Qual/Quais oficina/s você quer participar? (Leia abaixo sobre as oficinas e os ministrantes).
O SILÊNCIO CINEMATOGRÁFICO - Com Juan Quintáns
SOBRE A OFICINA: Depois da incorporação do som no cinema em 1927, os filmes puderam contar com mais um elemento para narrar uma história. A indústria cinematográfica, a partir do som, dispôs de todo tipo de elementos sonoros: voz, dublagem, ruídos e ambiências, que junto com a trilha musical, mudaram a forma como o espectador assiste e compreende uma obra. Com o crescente avanço tecnológico, os desenhistas de som começaram a alterar à vontade esses elementos para ressaltar sensações, sentimentos e atmosferas dos filmes, maximizando a sua dramaticidade. A ausência de som se tornou um especial aliado com enorme poder narrativo. O silêncio, inserido na hora certa e de forma precisa, torna-se tão impactante quanto à música, efeitos ou até diálogo. Na oficina, Juan Quintáns analisa, a partir dos clássicos do cinema, como a ausência do som foi brilhantemente utilizada por sound-designers para enaltecer memoráveis cenas do universo cinematográfico.

SOBRE O MINISTRANTE: Cineasta espanhol, nascido na Galícia (Espanha), estudou na Escuela de Cine de A Coruña, onde se especializou na área de  som. Na Espanha, trabalhou em diversas produções, tanto para cinema como para televisão, atuando em diferentes áreas, como som direto, sound design, operação de som ao vivo, além de atuar como engenheiro de som em vários álbuns de música. Quintáns também foi sócio-proprietário dos estúdios Caracol, em Santiago de Compostela. Em 2011, já morando no Brasil, começa a trabalhar como técnico de som direto e desenhista de som em várias séries de TV e filmes para o cinema. Nessa mesma época começa a dirigir seus projetos autorais. Juan Quintáns é também professor, ministrando aula de som para cinema e TV em diversos centros, destacando-se a Escola Fluxo de Fotografia e Cinema em Porto Alegre, o IGAP-RS, a UNOCHAPECO em Santa Catarina, Cinemateca Nacional de Nicaragua, etc. Alguns de seus trabalhos foram finalistas ou ganharam prêmios em festivais internacionais de cinema.  
Entre seus últimos trabalhos, se destacam: “Plauto, um sopro musical”, “Democracia em vertigem” e “Filme sobre um Bom Fim”.
CRÍTICA DE CINEMA EM UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL - Com Lecco França
SOBRE A OFICINA: A crítica de cinema, além de ser um importante recurso de promoção de um filme, também estabelece uma interessante mediação entre cineasta, obra e público, assim como funciona como registro histórico. No Brasil, essa atividade já passou por diversas fases, ao longo do século XX, desde momentos mais áureos, entre os anos 1940 e 1960, a perda de espaço e prestígio, a partir da década de 1970, até sua retomada, com a emergência da internet, nos anos 1990, o que possibilitou Novos formatos. O ciberespaço, de fato, tem se configurado como lugar ideal para a produção crítica de cinema, alcançando grupos maiores de produtores e receptores. Entretanto, a crítica de cinema no Brasil ainda tem uma forte ligação com o pensamento eurocentrado, cujos modelos analíticos foram importados para o país e, no geral, tem servido já há muito tempo de suporte para análise de filmes brasileiros. Em relação às produções audiovisuais divergentes a exemplo da negro-brasileira e LGBTQIA+, além de um aparente processo de invisibilização, há uma  recorrente tendência em analisar estas obras com base, apenas, nas mesmas referências ocidentais, que normalmente não contemplam as potencialidades e particularidades destes filmes, o que, consequentemente, reforça o desenvolvimento e a consolidação de leituras e interpretações preconceituosas, enquanto rejeita as novidades (estéticas e temáticas) oferecidas pelos cineastas independentes. Estas produções apenas passarão a ganhar olhares diferenciados, ou melhor, passaram a ser apreciadas como essencialmente são, isto é, “como imagens decorrentes de outra cultura (e não de uma cultura imaginada e pré-fabricada pelo ocidente), quando se ampliar no público o exercício crítico, através de recursos e referências que revejam e não reproduzam análises meramente centradas nas categorias da crítica  eurocêntrica hegemônica, reflexão que se pretende alcançar com esta oficina com base na Teoria Decolonial.

SOBRE O MINISTRANTE: Lecco França é professor universitário, escritor, pesquisador dos cinemas africanos e afrodiaspóricos, curador e crítico de cinema, com experiência e formação na área. Foi idealizador e mediador dos Encontros Afro-latino-americanos (2015), coorganizador do Cine-debate Áfricas-Bahia (PROEXT-UFBA, 2016-2017), curador da Mostra Itinerante de Cinemas Negros Mahomed Bamba (2018-2019), da Egbé – mostra de Cinema Negro de Sergipe (2021), do Festival de Cinema Baiano (2021) e do Cineclube Antônio Pitanga (2020-2021). Também já participou da oficina de Crítica de Cinema do Cachoeiradoc, em 2015, de oficinas de crítica do Panorama Internacional Coisa de Cinema, em 2016 e 2019, e foi um dos participantes da primeira edição do Talent Press-Rio (Berlinale Talents / Goethe Institut / Fipresc), programa de capacitação e treinamento voltado para jovens jornalistas e críticos de cinema de países de língua portuguesa, no Festival do Rio, em 2016. Atualmente escreve sobre cinema nas suas redes sociais, no blog leccofranca.blogspot.com e na Revista Afirmativa.
DESCONSTRUINDO O ROTEIRO - Com Gisele Pinheiro
SOBRE A OFICINA: Desconstruindo o Roteiro é uma oficina para dialogar com roteiristas e cineastas de como  desenvolver um "Guião" possível de ser realizado dentro de um orçamento previsto. Ou seja, como desenvolver o conteúdo possibilitando sua finalização. Passando por propostas de análise da própria linguagem do audiovisual, gera maior percepção sobre a importância do planejamento e organização e os formatos possíveis do filme para se comunicar objetiva e subjetivamente com o público.
Vamos dialogar sobre conteúdos e interesses do público, porém oferecer maior autonomia aos roteiristas fomentando a produção nacional dentro da nossa realidade orçamentária. Vamos compreender a importância da formatação dentro da visão técnica para o planejamento.

SOBRE A MINISTRANTE: Graduada em Artes Cênicas e Teatro Licenciatura finalizando pós em Cinema e Audiovisual. Fiz cursos livres importantes como Direção com Cininha de Paula e AD com Hsu Chien. Escreve peças e, ao fazer cinema, roteiros para Cinema: Drama, Infantil, Documentários etc. Em 2006 eu lançou o Docudrama Universitário "Traídos pelo Desejo" que foi doado para a Fiocruz sendo utilizado até a presente data em seus canais (Saúde, Alerj etc). Desde então passou a produzir vídeos, clipes e séries com o uso de equipamento "caseiro" que utiliza nos seus canais e para terceiros. Com a Lei Aldir Blanc, finalizou a contrapartida do Inciso II com aulas sobre o mercado Audiovisual de forma prática e lúdica. Todo material foi colhido durante a quarentena, assim, 98% do filme foi realizado pela artista, desde de o roteiro, planejamento até filmagem, edição e Design de áudio. Também ministrou, durante a pandemia, aula de desconstrução de roteiro.
Submit
Clear form
Never submit passwords through Google Forms.
This content is neither created nor endorsed by Google. Report Abuse - Terms of Service - Privacy Policy