Caminho dos Veadeiros - Cadastro de Voluntários
O presente formulário tem a finalidade de cadastrar todas as pessoas interessadas em contribuir com o planejamento e implementação da trilha de longo curso Caminho dos Veadeiros, sendo pré-requisito para participar das atividades do projeto. Após o preenchimento e envio do formulário, você receberá um email com informações e orientações para acessar nossos canais oficiais de comunicação (grupos de Whatsapp) e materiais no Google Drive.

I) SOBRE O CAMINHO DOS VEADEIROS  E O CADASTRO DE VOLUNTÁRIOS:
CAMINHO DOS VEADEIROS  é uma Trilha de Longo Curso (TLC)  para TREKKING e CICLOTURISMO que integra o Caminho dos Goyazes, no âmbito da Rede Brasileira de Trilhas e Conectividade. Com extensão prevista de 483 km para trekking e duas rotas para cicloturismo – ambas com mais de 400 km – seguindo no sentido Sul-Norte, tem seu ponto de início no município de Formosa, passando por Planaltina, Água Fria de Goiás, São João d´Aliança, Alto Paraíso de Goiás, Colinas do Sul e Cavalcante, sendo os quatro últimos parte da Chapada dos Veadeiros, que dá nome à trilha e inspira a marca da sinalização.

A construção do Caminho dos Veadeiros tem no voluntariado a sua força motriz e é fruto de discussões realizadas desde 2017 em fóruns e encontros específicos com participação da sociedade civil, órgãos públicos federais, estaduais e municipais, e instituições de ensino e pesquisa. Desde março de 2020 o Caminho dos Veadeiros conta com apoio do projeto 'Concretização do potencial de conservação da biodiversidade em áreas privadas no Brasil (GEF Áreas Privadas)', financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), por meio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente), e executado pelo Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Atualmente o projeto é coordenado por um comitê composto por: Goiás Turismo, Associação de Escalada do Planalto Central (AEP), Associação de Amigos do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (AVE), GEF Áreas Privadas e Universidade Federal de Goiás. O Comitê Coordenador é assessorado por um Conselho de Coordenação (CONCCV) composto por representantes de grupos esportivos, associações de condutores e prefeituras dos sete municípios abrangidos pela trilha, além da UnB, Associação Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso (ARBTLC), Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (PNCV/ICMBIO), SEMAD/GO, Associação Veadeiros e outros colaboradores convidados. A Coordenação orienta a atuação dos Grupos de Trabalho (GT) dos municípios - GT Formosa; GT Água Fria; GT São João; GT APA Pouso Alto; CT Cavalcante - e de subgrupos de temática específica (Figura 1).

Para a implementação do projeto, serão necessárias ações como prospecção e atividades exploratórias, mapeamentos, articulação com comunidades locais, abertura, sinalização e manutenção de trilhas, entre outras, que necessitarão da participação da sociedade civil. Neste sentido o movimento Caminho dos Veadeiros está recrutando interessados que desejam contribuir voluntariamente para a implementação do projeto.


II) INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
a. O Caminho dos Veadeiros (CV) é um projeto sem fins lucrativos e ainda sem qualquer organização formal expressa, registro, sede, estatuto ou regimento. Todas as atividades e ações do projeto são desenvolvidas de forma voluntária e sem fins lucrativos por praticantes e entusiastas amadores. Trata-se de um movimento da sociedade civil organizada instalado nas plataformas digitais do Whatsapp e Google Drive que visa à criação e implementação de uma trilha de longo curso entre o Distrito Federal e Chapada dos Veadeiros, no âmbito da Rede Brasileira de Trilha de Longo Curso e Conectividade.

b. Atividades em ambientes naturais são perigosas e apresentam riscos na sua prática. Mesmo quando observados os critérios de segurança, há chances de que os praticantes possam vir a sofrer sérios danos ou até mesmo acidente fatal. Os riscos incluem, mas não se limitam a: Queda e avaria de objetos pessoais, como equipamentos fotográficas/filmagem, óculos de sol/grau, telefones celulares, entre outros, com possível dano parcial ou total; Riscos gerais de atividades em ambiente natural tais como "cabeças d´água", exposição a intempéries, choque térmico, animais peçonhentos, afogamento, insolação, cansaço, fadiga, exaustão, desorientação, entre outros; Fraturas, lesões leves, graves, gravíssimas; Invalidez parcial ou total;  ou morte, decorrentes de acidentes casuais ou devido ao comportamento inadequado da vítima ou a fatores fora do controle.

c. A participação nas atividades de implementação do 'Caminho dos Veadeiros' é voluntária, não sendo devida nenhuma remuneração. As atividades são organizadas de forma voluntária e sem fins lucrativos por praticantes e entusiastas amadores. Cada participante é responsável por sua própria segurança devendo avaliar os pré-requisitos para participação em qualquer evento, em especial o nível de dificuldade física, técnica e equipamentos para a realização de determinada atividade. Da mesma forma, cabe a cada um, exclusivamente, a decisão de participar, de forma livre e voluntária, de qualquer evento organizado por meio do grupo.

d. O cadastramento não implica em automática participação das atividades, servindo única e exclusivamente para identificar os interessados em contribuir para a implementação do Caminho dos Veadeiros. Quando do planejamento das atividades, será feito convite coletivo para participação, podendo não haver vagas para todos os interessados. Os organizadores poderão adiar, cancelar ou modificar a atividade originalmente proposta a qualquer momento, sem aviso prévio, seja por motivos meteorológicos ou de segurança; ou encerrar os trabalhos de voluntariado sem que isso implique em qualquer cerceamento de direito.

e. Os organizadores podem solicitar informações sobre condições de saúde física e mental dos interessados, uso de medicamentos, alergias, atestado médico, entre outros, e vetar a participação de pessoas por motivos ligados à saúde e segurança do próprio participante em atividade para a qual sejam julgadas inaptas ou não apresentem os requisitos físicos, comportamentais, técnicos ou de formação considerados necessários, bem como equipamentos ou materiais adequados, sem que isso implique em qualquer espécie de discriminação à pessoa impedida de participar.

f. Com relação aos dados pessoais prestados neste formulário, o Caminho dos Veadeiros, por si e por seus colaboradores, obriga-se a atuar em conformidade com a Legislação vigente sobre Proteção de Dados Pessoais e as determinações de órgãos reguladores/fiscalizadores sobre a matéria, em especial a Lei 13.709/2018.


III) SOBRE AS TRILHAS DE LONGO CURSO:
As trilhas de longo curso começaram como um aparelho de recreação e geração de renda para a população local através do potencial turístico. Atualmente são consideradas também como estratégia de conservação proporcionando a conectividade de paisagem, possibilitando a movimentação da fauna entre uma área protegida e outra trazendo entre outros benefícios maior variabilidade genética.

O projeto nacional de trilhas de longo curso, coordenado pelo ICMBio, definiu quatro eixos regionais: 1. Caminho dos Goyazes, entre a Serra Dourada próximo à Cidade de Goiás e a Chapada dos Veadeiros, passando pelo Distrito Federal; 2. Travessia Peabiru, do Parque Nacional do Iguaçu ao litoral paranaense; 3.  Estrada Real, que deve possuir uma trilha em paralelo à estrada já existente; e 4. Oiapoque – Chuí, que pretende unir o país de Norte a Sul, com a conexão das várias trilhas regionais.

Conforme definição do ICMBio, para os quatro eixos regionais, os caminhos serão implementados de sul ao norte, considerando o objetivo de desenho dos traçados maiores com a perspectiva  de coleção de paisagens e começando pelas unidades de conservação, com a expectativa de movimento natural de pressão dos caminhantes para a conexão dos trechos implementados e sinalizadas. Para as propriedades e comunidades, ao longo do caminho, surgem oportunidades de geração de emprego e renda e o desafio da preservação, oferecendo serviços e atratividade para visitantes.

Os aspectos culturais e históricos representam outro interesse estratégico dos caminhos, com o objetivo de valorizar a história local, resgatar o modo de vida, o modo de viajar e as formas de relacionamento das pessoas com o ambiente. Nesse contexto também é ressaltada a importância do mapeamento dos atrativos naturais, inspirando os visitantes e fortalecendo a identidade local no caminho da preservação.

A participação da sociedade nesse processo é de suma importância, desde a compreensão dos interesses envolvidos até a ideia de pertencimento e participação no processo de concepção e implementação. Pensando nisso, o ICMBio, dando início ao processo de construção do Caminho dos Goyazes, realizou, em outubro de 2017, em Brasília, reunião com representantes dos Governos de Goiás e do Distrito Federal, segmentos da sociedade civil e interessados. Na ocasião, o sistema de trilhas foi apresentado e os participantes convidados a integrarem a gestão e construção das trilhas regionais, dentre elas o Caminho dos Veadeiros.

Em 19 de outubro de 2018 MMA e MTUR publicaram a Portaria Conjunta 407/2018, instituindo a Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade - RedeTrilhas, de forma a promover a conexão entre Unidades de Conservação, paisagens e ecossistemas naturais. A medida também tem o intuito de reconhecer e proteger rotas pedestres de interesse natural, histórico e cultural, além de sensibilizar a sociedade para a importância do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
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Figura 1. Organograma da governança do Caminho dos Veadeiros
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