Escola do crescimento EAD - Romanos- aula 23
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Conteúdo Bíblico
LIÇÃO 23


ROMANOS 7

VIDA DE LUTAS


Confesso que eu não sabia da riqueza deste aparentemente complicado capítulo. Como já vimos na lição anterior, há muita matéria e muitas aplicações para o nosso dia a dia.

Antes de iniciar o estudo de hoje, quero lhe fazer uma pergunta...  
no v.11 Paulo diz que o pecado o enganou. Você também acha que o pecado engana as pessoas? Como?!

Barclay, autor britânico, citando Vaughan diz:

“somos enganados em relação a satisfação a ser encontrada no pecado. Nenhum homem  jamais tomou algo proibido sem pensar que aquilo o faria feliz,  descobrindo depois que aquilo jamais o fez feliz.”

“somos enganados em relação às desculpas que podemos dar para conseguir o proibido. Todo homem ou mulher pensa que pode defender-se de algo errado praticado, mas toda a desculpa é inútil quando praticada na presença de Deus”

“somos enganados em relação a probabilidade de escaparmos das conseqüências do pecado. Ninguém peca sem a esperança, e até a certeza de que pode, e vai, escapar das conseqüências do seu pecado.”  

Os mandamentos são justos e temos que estudá-los mais e mais para nos conscientizar do quanto os estamos transgredindo.
Portanto estudante, leia a Bíblia e marque os mandamentos a serem obedecidos.


I – A Lei e o crente – vs.1- 6
II – O papel da Lei é revelar... - vs.7-13

III - A Lei mosaica e o crente carnal - vs.14-25

Este texto tem causado muita controvérsia entre os vários estudiosos de Romanos. O debate gira em torno de “quem é a pessoa aqui relatada?”
Seria um convertido ou não?
Seria o próprio Paulo antes da conversão, ou depois?

Depois de ler e estudar, eu fico com aqueles que dizem que o texto descreve uma pessoa que está tentando ser boa e santa por seus próprios esforços, podendo então ser você, eu, ou Paulo. Veja Galátas 3:3

Eu creio que neste texto o apóstolo Paulo abre o seu coração e nos conta de uma experiência que é na verdade, a essência, o âmago da situação humana. Logo no versículo 1 ele diz que...

“a Lei é espiritual”, porque lida com o meu espírito, isto é, penetra no mais profundo do meu ser. Qual é o problema então? Sendo a Lei espiritual, santa e boa, por que não pode então santificar o homem? Aqui a resposta de Paulo...
“eu, contudo, não o sou”, outra tradução diz: “eu, todavia, sou carnal” - v.14 – e por isto não posso reagir como devo, pois sou escravo do pecado.  

A Lei é espiritual não só porque é inspirada pelo Espírito de Deus, mas porque revela a natureza e caráter de Deus. O Salmo 19:7-10 descreve a sua perfeição.  Mas quando se trata de “salvar e santificar”, a Lei nada pode fazer.
(leia Rm 3:20; Gal 3:23-24; Gal 3:11).

John Stott diz: “A Lei é boa, mas também é fraca. Em si, ela é santa; é contudo, incapaz de tornar-nos santos. Esta importante verdade jaz por trás de toda a parte final de Romanos 7.”
Esta inabilidade da Lei para “salvar” ou “santificar” alguém; é porque ela não pode livrar alguém da “carne”, que é aquela natureza pecaminosa que trazemos do berço. Estudaremos mais sobre este assunto nas próximas lições.

Nos versos 15-25 Paulo descreve a triste condição do crente carnal em detalhes: ele é um homem divido, sabe o que é certo e quer fazê-lo, mas faz o errado.
A luta entre as suas duas naturezas é forte, pois tem a natureza carnal que herdou de Adão e tem a natureza espiritual que recebeu de Cristo após a sua conversão; e é assim também com você e comigo, temos duas naturezas em nós: a carnal e a espiritual. Qual delas vai dominar a nossa vida?
Isto é muito sério como veremos no capítulo 8.

Tanto W. H. Griffith Thomas, doutor em Divindade; como Alva J. McClain, professor de Teologia e de Bíblia do Grace Seminary nos USA; concordam que este texto de Rm 7:14-25 é constituído de três ciclos de confissões. Em cada um deles Paulo declara um fato, depois prova e finalmente tira uma conclusão.

Note que cada ciclo começa com uma afirmação:
“Sabemos” - v.14; “Sei” - v.18; “Assim, encontro” - v.21
 
a) primeiro ciclo - vs. 14-17

O fato: versículo 14...
“Sabemos que a Lei é espiritual; eu, contudo, não o sou, pois fui vendido como escravo ao pecado.
A prova: versículos 15-16...
“Não entendo o que faço, pois não faço o que desejo, mas o que odeio. E, se faço o que não desejo, admito que a Lei é boa“

Isto quer dizer que o seu “eu” é incapaz de detê-lo, de segurá-lo para não fazer o que desaprova, mas... tenha cuidado! Não podemos confundir esta afirmação dele com o que disse o famoso poeta romano Ovídio: “Eu vejo melhores coisas e eu as aprovo, mas sigo as piores”.

Paulo está dizendo que ele não reconhecia a verdadeira natureza do que fazia quando convidado pelo pecado; mas, diferentemente de Ovídio, ele não seguia as piores coisas, pelo contrário, ele as odiava.

A conclusão: versículo 17...
“Neste caso, não sou eu mais quem o faz, mas o pecado que habita em mim”

Aqui Paulo não está agindo como algumas pessoas que dizem: “Foi o Diabo que me obrigou a fazer isto!”. Ele não está dando uma desculpa, está explicando que não é o seu verdadeiro “eu”, mas o “eu” carnal do qual ele se tornou escravo e que o leva a fazer o que não quer. Note que mesmo assim ele permanece responsável porque se permitiu ser escravo do pecado.


b) segundo ciclo - vs. 18-20

O fato: versículo 18a...
“Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne”

Paulo aqui está repetindo em substância o que já dissera no v.14 “eu sou carnal”; a diferença é que aqui ele deixa claro a distinção entre o “eu” (quando diz “em mim”) e a “carne”. Quer esclarecer que há algo nele além da que a carne.

A prova: versículos 18b-19...
“Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo, Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.”

Esta também é uma repetição do que disse no v. 15, porém com maior clareza: a vontade de fazer o certo estava sempre presente e ao seu alcance, mas a capacidade de execução do certo era o que não conseguia obter. Ele continua escravo do pecado – é aquele conflito que cada um de nós sabe tão bem – entre nossas idéias e a realidade do que somos verdadeiramente.

A conclusão: versículo 20...
 “Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim”

Novamente a mesma conclusão do v.17. O pecado é meu senhor, meu chefe, meu rei. Eu não consigo romper com ele. Novamente Paulo não está tentando se desculpar, mas ele quer mostrar e a tirania da escravidão e a miséria para quem vive dominado pela carne.


c) terceiro ciclo - vs. 21-25

O fato: versículo 21...
“Assim, encontro esta Lei que atua em mim: quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim.”

Em todos os três ciclo Paulo está consciente de uma contradição moral e um conflito interior; há um desejo de fazer o certo, porém o mal está constantemente presente.

A prova: versículos 22-23...
 “No íntimo do meu ser tenho prazer na Lei de Deus; mas vejo outra Lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a Lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da Lei do pecado que atua em meus membros”

Notem que estes versos são parecidos com vs. 15 e 18-19. De um lado o seu “eu” verdadeiro deleita-se na Lei de Deus, enquanto do outro o seu “eu” do velho homem (a carne), luta, guerreia contra a Lei da sua mente.

Paulo está reconhecendo aqui que, como já foi dito, há no homem duas naturezas: uma deleita-se e a outra faz guerra contra a Lei de Deus. O cristão está sujeito a estas duas forças que simultaneamente estão nele, daí o estado de tensão em que vive o verdadeiro cristão.

Conclusão: versículos 24-25...
“Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da Lei de Deus; mas, com a carne, da Lei do pecado.”

Em todos os ciclos a conclusão é a mesma, não é? Mas não é aqui que paramos - graças à Deus - o final de toda esta contradição e conflito é um grito de agonia e dor. Paulo não usa as palavras “quão culpado eu sou”, mas sim “miserável homem que eu sou”, porque o ponto central do conflito não é culpa e condenação, mas sim o força do mal (carne) que não pode ser vencida pelo esforço humano.

Como ele lida com todo este conflito ao chegar no fundo do poço, ao encarar a realidade da sua carnalidade?! Note que ele não diz: “O que eu posso fazer?”, mas sim: “Quem?”, pois ele sabia que nada podia fazer; e então ele responde: “Graças a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor”



A grande lição deste capítulo é que não adianta pensar que podemos viver uma vida cristã e resolver nossos problemas, grandes ou pequenos, na base do esforço-próprio.

Não é através de uma determinação firme que iremos superar o mal, a carne, o pecado em nossa vida; tudo começa nas grandes e pequenas coisas quando de coração podemos dizer “miserável homem/mulher que sou”, ou seja, quão incapaz somos para enfrentar o dia a dia, para mudar de cidade, de emprego, para ser submissa ao meu marido, para amar a minha esposa, para ser o pai que devo ser, para ser professor da escola dominical, para ser uma verdadeira testemunha do meu Jesus no trabalho, etc.

... mas graças à Deus, que através de Cristo nos libertou da Lei e colocou em nós o Seu Espírito Santo (veremos isto mais de perto nas lições seguintes) e por isto vivemos na total dependência de Deus, pois entemos o que Jesus disse em João 15: 5 “...sem mim vocês não podem fazer coisa alguma”. Medite em João 6:57.

Esta é uma lição longa, levou-me dias para prepará-la e vou levar a vida inteira para vivê-la. A luta continua, mas não há vida melhor do que a vida vivida, não na carne, mas no Espírito.


Bom estudo,
...isto é, desejo que este tempo de meditação na Palavra de Deus seja para você algo além de conhecimento intelectual.

1. Segundo o texto entre os versículos 15 a 25 0 Homem tem duas natureza. Quais são elas  ? *
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