O Futuro é Ancestral - Workshop
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias, 9 Niterói-RJ
19h
Duração: 2h

VAGAS LIMITADAS!

Parceria - Centro de Artes UFF e Aliança Francesa


Os coreógrafos e bailarinos

CHRISTOPHE BÉRANGER (FRANÇA) e
JONATHAN PRANLAS-DESCOURS (FRANÇA)

Oferecem pesquisa sobre a ancestralidade, transpondo ritos ancestrais com novos suportes, fruto do trabalho de pesquisa do performer Fábio Motta.
Em estreita colaboração com o bailarino brasileiro Felipe Vian.

Para esta nova obra, os coreógrafos e bailarinos Christophe Béranger e Jonathan Pranlas-Descours da companhia francesa Sine Qua Non Art oferecem pesquisas sobre a ancestralidade, a comunhão com os ancestrais, a vida após a morte, a relação entre os vivos e os mortos.

É através da pele que encaramos o mundo e que ela nos conhece. A pele é a expressão mais externa do nosso ser mais íntimo. É através dele que nos comunicamos com os outros, representa nossos limites externos, aquilo em que estamos contidos e mantidos. Ela forma uma fronteira entre o mundo e nós mesmos. Um ponto de encontro entre o interior e o exterior. A pele evoca o desejo, o humano, a natureza.

Em estreita colaboração com o bailarino brasileiro Felipe Vian, bailarino de Lia Rodrigues durante vários anos e Fábio Motta, performer e artista visual brasileiro, esta investigação vai debruçar-se sobre os rituais onde a pele se torna um livro aberto sobre a alma do corpo. Acompanhada do livro "o corpo e o sagrado", essa criação será uma oportunidade de transpor ritos ancestrais com novos suportes, fruto do trabalho de pesquisa visual de Fábio Motta, que combina a arte de Shibari, com o plástico e a natureza.

O FUTURO É ANCESTRAL é uma pesquisa que explora a noção de cenografia do corpo, a partir do nosso envoltório físico como palco em movimento, espaço produtor de ações, reflexões. Como uma tela de construções identitárias, fronteira entre dentro e fora, a pele parece o terreno privilegiado da noção de limite, de individualidade... veja o suporte de uma visão mítica do corpo.

O futuro é ancestral apresenta-se como um manifesto dos corpos do século XXI, divididos entre a ancestralidade e o capitalismo, feito de transformações, rituais, releituras contemporâneas graças aos meios de artes visuais ligados à nossa sociedade contemporânea.

A exploração da obra musical de Susumu Yokota, compositor cuja obra é tão eclética quanto inclassificável, é o campo de investigação deste projeto, entre o electro ambiente, o hip-hop experimental e a reinterpretação clássica.

WORKSHOP - ministrantes

SINE QUA NON ART

CHRISTOPHE BÉRANGER

Coreógrafo - Dançarino FRANÇA

JONATHAN PRANLAS-DESCOURS
Coreógrafo - Dançarino FRANÇA


Um vem das artes plásticas, passou pelo teatro antes de se formar tarde em dança, na P.A.R.T.S., a escola fundada em Bruxelas por Anne Teresa de Keersmaeker. Intérprete nós o encontramos em particular com Roméo Castellucci, Sasha Waltz, Mathilde Monnier... Este é Jonathan Pranlas-Descours.

O outro, mais ligado ao corpo, estudou anteriormente no Conservatório de La Rochelle. Christophe Béranger ingressou no Ballet de Lorraine em 1992 onde foi performer, coreógrafo e assistente artístico. Em 2003, recebeu a insígnia de Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras por sua contribuição ao CCN - Ballet de Lorraine e seu compromisso com a
ação cultural e a democratização da dança.

Desde 2017 são coordenadores artísticos e pedagógicos do ABC Atlantique Ballet Contemporain, formação artística para bailarinos no conservatório de La Rochelle.

FELIPE VIAN
Felipe Vian - Dançarino BRASIL


Felipe Vian iniciou seus estudos em dança contemporânea em 2003 no projeto de formação artística Núcleo de Dança de Votorantim, São Paulo, onde esteve em contato com diversos artistas do Brasil e do exterior.

Em 2009 tornou-se bailarino profissional e foi certificado pelo Sindicato da Dança de São Paulo. Em 2011, integrou o grupo Arsenale Della Danza, liderado pelo coreógrafo brasileiro Ismael Ivo, em Veneza, Itália.

Em 2013, ingressou a companhia de dança de Lia Rodrigues no Rio de Janeiro e trabalhou 8 anos ao lado da coreógrafa, bailarina, criadora e professora. Com a companhia, criou as seguintes peças: Pindorama – 2013, Para Que O Céu Não Caia – 2016 et Fúria – 2018,
Ele interpreta essas peças em países como a Grécia, a Austrália, Holanda, Israel, Suíça e
Dinamarca. Também ministrou aulas de dança contemporâneas na Noruega, Itália, Áustria, Portugal, Alemanha e França.

Foi um dos artistas convidados a ministrar aulas de dança contemporâneas em Núcleo 2, um grupo de estudantes recompensados por bolsas de estudos do Centro de Artes da Maré no Rio de Janeiro.

Graduado em Artes Visuais na Universidade Paulista e continua criando oportunidades para trabalhar na dança no Brasil e no exterior

FÁBIO MOTTA
Performer - Artista visual BRASIL


Nascido em Londrina, Fabio Motta cresceu em Cuiabá, no centro-oeste do Brasil, antes de se estabelecer em São Paulo, onde estudou Artes Visuais na Academia de Belas Artes.
Fotógrafo - Artista Visual - Performer, seu trabalho é baseado na série, mergulhando na intimidade de seus modelos, como um atravessador de afetos conduzindo a experiencias inusitadas em bom tom.

Para explorar tambem a nudez masculina, em 2011 Fabio cria o projeto #damottafaceless, no qual ele desenvolve intervenções visuais sobre o corpo de seus modelos com diversas matérias, entre elas argila, tecidos, fita colante, plásticos, plantas, cristais, entre outros.

A pesquisa entre corpo e matéria seguiu seu devir até chegar a sua última técnica preferida: o bondage, prática que o levou a se interessar a um verdadeiro treinamento de técnicas tradicionais do Shibari japonês. Seu desejo era adicionar um novo elemento às cenas que tenha como consequência a interação com as pessoas e o espaço.

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