Amazônia livre de Petróleo e Gás
Convidamos às organizações que queiram se engajar conosco contra a exploração de combustíveis fósseis na Amazônia!

No dia 4 de dezembro de 2020, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), realizou o 2° Ciclo de uma modalidade de Leilão chamada Oferta Permanente. Haviam blocos para exploração de petróleo e gás por todas as regiões do Brasil, inclusive no bioma Amazônico - 16 blocos na Bacia do Amazonas e 1 área de acumulação marginal na Bacia do Solimões (Campo do Juruá).

Caso todos os blocos na região da Amazônia fossem comprados, 47 comunidades indígenas e 22 unidades de conservação poderiam ter sido impactadas pela indústria do petróleo e do gás. Mas, felizmente, não foi o que aconteceu. Foram arrematados 3 Blocos na Bacia do Amazonas e o Campo de Juruá na Bacia do Solimões - todos pela empresa Eneva.

A compra dessas quatro áreas significa uma ameaça para 3 Terras Indígenas, uma Unidade de Conservação com assentamentos, e para várias fontes hídricas. Estamos falando de mais de mil indígenas de 5 povos diferentes (inclusive isolados), mais de 385 famílias de ribeirinhos e agroextrativistas e de espécies ameaçadas de extinção que dependem dessa UC para sobreviver, e do Rio Amazonas, o maior rio do mundo em volume de água.

É importante ressaltar também, que os blocos que não foram arrematados nesse Leilão, podem a qualquer momento, retornar para próximas rodadas que irão acontecer em 2021 e 2022. Além disso, existem claros sinais do governo de expandir a extração de petróleo e gás em áreas onshore, como a reativação do programa REATE (Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres) e também os avançados estudos na Área Sedimentar do Solimões - uma das regiões mais preservadas da Amazônia Brasileira, mas também com grande concentração de petróleo e gás, uma ameaça para mais de 160 Terras Indígenas.

Só para se ter uma ideia, na Amazônia Peruana, foram cerca de 500 vazamentos de óleo entre 2000 e 2019, já na Amazônia Equatoriana foram mais de 900 vazamentos entre 2005 e 2015. É isso que queremos na Amazônia Brasileira?

Você já imaginou o que pode acontecer com a maior biodiversidade do mundo?

Mobilize-se contra a exploração de combustíveis fósseis na Amazônia!
Pressione quem quer explorar;
Pressione quem financia;
Pressione quem aprova;

E juntos nós vamos parar os poluidores.
Por uma transição energética justa e inclusiva, e uma vida sustentável, longe dos combustíveis fósseis!


*Os contatos aqui colocados, não serão divulgados nem compartilhados sem prévia permissão.

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