Revisão do Módulo 4
Aquisição de Linguagem
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Babies, babies e mais babies...
1. As habilidades linguísticas de  104 fetos em gestação de  baixo risco, com idade gestacional de 33 a 41 semanas, foram examinadas  usando um paradigma de familiarização/novidade correlacionando a apresentação de fala no entorno da gestante ao ritmo cardíaco do feto (Kisilevsky et al 2009). Cada feto foi familiarizado com uma gravação da mãe dele lendo uma passagem de um livro infantil. Depois a  mesma passagem era lida por uma mulher estranha e posteriormente por um outro falante nativo de um outro idioma. Sabe-se que até chegar aos ouvidos do feto os sons da fala são filtrados pelos tecidos intervenientes que estão na barriga da mãe Veja a figura da gravida). Nesta filtragem, os fonemas são suprimidos e só a prosódia pode ser captada pelo feto. 
A análise dos dados revelaram que os fetos puderam discriminar a voz da mãe da voz de uma estranha (sendo que a voz estranha acelerou o coração do feto) e também sua língua nativa de uma outra língua (sendo que a língua estranha estranha também acelerou o ritmo cardíaco do feto)
Esses achados fornecem evidências de que as habilidades de linguísticas do recém-nascido têm origem antes mesmo do nascimento. Os resultados também sugerem que as redes neurais sensíveis às propriedades da voz da mãe e da fala na língua nativa começam a ser formadas intrauterinamente. Diante desses achados incríveis, o que fez o grupo do pesquisador Espanhol, radicado na França, Jacques Mehler? 

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2. Como se explica a cena capturada na  foto em que um recém nascido, aos 42 minutos de vida, já está imitando o pesquisador Meltzoff? *
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3.Franc Ramus et al (1999) fizeram um teste com bebês recém nascidos em Portugal usando um  chupetógrafo. Quando eles liam uma história para os recém nascidos (4 dias), por exemplo, em uma língua de ritmo acentual como português Europeu e continuavam em uma língua do mesmo ritmo, a criança sugava bem devagar e fraco mostrando desinteresse.  Neste caso, na sucção das chupetas eram captadas ondas de baixa amplitude.   Mas quando depois da língua acentual  eles continuavam a história  em uma língua silábica  como o italiano,  os bebês quase sempre acordavam e na sucção das chupetas eram captadas ondas de alta amplitude.  O quadro abaixo resume os resultados deste teste.  Examine os resultados e marque a opção incorreta sobre este experimento:   *
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4. No início dos estudos sobre aquisição, as palavras funcionais (abaixo em azul) - como por exemplo, os determinantes, as terminações morfológicas de verbos, os auxiliares e preposições - eram consideradas marginais para os estágios iniciais do desenvolvimento sintático. Contudo, desde os artigos de Rushen Shi e colegas, por volta de 2000, (SHI et al  1998, 2006 a, b, c, 2008) que tratam da percepção de morfemas funcionais por crianças ainda no estágio pré-verbal, a ideia da incipiência dos morfemas formais foi alterada radicalmente. Ultimamente, muitos autores já concordam com os argumentos do grupo de Shi, de que as palavras gramaticais ou palavras funcionais têm mesmo um papel preponderante no desenvolvimento da interface sintaxe-semântica, além de serem 40 vezes mais frequentes do que as palavras de conteúdo (abaixo em rosa). As palavras funcionais são preponderantes na aquisição de linguagem porque... *
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5. A grande linguista Lila Gleitman, que nos deixou em 2021, disse, em uma entrevista para a nossa Revista Linguística em 2020 que "a natureza sempre mostra, mesmo em casos extremos como autismo, trissomias, cegueira ou surdez, ou surdez E cegueira, que o bebê parece elevar-se acima do ambiente. (Se você quiser ler esta entrevista maravilhosa acesse o link   https://doi.org/10.31513/linguistica.2018.v14n3a22643  )
Então, o bebê parece elevar-se acima do ambiente. Ele sempre adquire linguagem. Infalivelmente. Se você considerar o ambiente em termos sensório-perceptivos, o bebê sempre vai muito além. Há uma espécie de independência entre o que ele ouve e o que ele fala, mas não queremos ser muito radicais quanto a isso. Basta dizer que todo mundo sabe que o bebê aprende francês se mora na França e inglês se mora na Inglaterra. Então é certo que você é afetado por esta informação (dados primários) que chega até você. Mas a sutileza e a abstração dessa relação (entre o que se ouve e o que se fala) me impressionam toda vez que observo ou trabalho com os bebês." O que Gleitman quis dizer com "o bebê parece elevar-se acima do ambiente"? É que ele parece....
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6. Marque a única afirmação errada sobre cognição neonatal. *
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 Michael Tomasello  é um psicólogo  estadunidense, nascido em 1950, que desempenha a função de co-diretor do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na cidade de Leipzig, Alemanha. Ele defende que ao longo da nossa evolução fomos moldados geneticamente para a comunicação e assim  desenvolvemos competências linguístico-simbólicas. Tomasello propõe que a aquisição e o desenvolvimento simbólico dependem de uma cognição cultural exclusivamente humana, mas derivada de adaptações biológicas características da cognição primata. Essas propostas constituem alternativas para as abordagens chomskianas  do desenvolvimento da linguagem que acreditam em um suporte genético para a linguagem. Sua abordagem defende: (1) aspectos  sócio-culturais como determinantes da cognição humana; (2)  as atividades humanas como essencialmente simbólicas; (3) uma nova concepção de linguagem como subproduto da necessidade de comunicação. Qual a única opção que contradiz as ideias de Tomasello?
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Michael Tomasello pensa que...
Michael Tomasello pensa que...
8. Período crítico é um termo que se refere a um período fixo e crucial durante o desenvolvimento inicial de um organismo, em que o cérebro passa por exacerbada plasticidade e se adapta às informações do meio ambiente (dados primários) que chegam até o cérebro deste organismo. Durante os períodos críticos, o cérebro do indivíduo  pode desenvolver circuitaria especial para resolver problemas específicos de visão, audição,  linguagem, etc. Marque a afirmação errada sobre este assunto. *
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9. Uma forma direta de argumentar a favor da existência do período crítico é a avaliação da situação de seres que perderam a janela ótima de exposição aos dados primários. Isso foi feito experimentalmente, por exemplo, com os cientistas ganhadores de prêmio Nobel, Hubel e Wiesel, que privaram gatinhos até os três meses de visão em um dos dois olhos e provaram que eles não conseguiram adquirir visão no olho que havia sido privado de informação visual. Quando privaram gatinhos depois dos 4 meses por tempo igual, não houve nenhum dano ao animal. Portanto provaram que a janela do período critico para visão dos gatos é  dos primeiros 3 meses e a falta de dados primários compromete com perda de visão total no olho fechado. Mas, em termos de linguagem,  a ética não permite que sejam feitos experimentos semelhantes ao de Hubel e Wiesel com bebês humanos.  Contudo, acontecem casos reais que envolvem falta de dados primários durante o período crítico, que podem ser estudados. Entre eles está o caso de ....  *
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10.  Relacione a primeira coluna com as duas teorias contrastadas. *
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Sociointeracionismo
Gerativismo
linguagem surge paulatinamente a partir da deixis, dos gestos - protolíngua de sinais
Darwinismo (Charles Darwin – 1809/1882
adaptação + exaptação
a linguagem surge na espécie coincidentemente com criatividade nos utensílios – protolíngua I
aquisição de linguagem – Teoria da Mente
sociabilidade inata ligada à sobrevivência
adaptação
treino e fala direta para criança
período crítico
gramática universal (GU) dotação genética
Modularidade: centros de linguagem no cérebro
aquisição de linguagem – GU + dados primários
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