A menos que a gente encha uma nave espacial com o lixo que produzimos e a enviemos para o espaço (como acontece com inúmeros satélites deixados à deriva por agências espaciais mundo afora e que se tornaram um verdadeiro problema de lixo espacial) não existe “jogar fora”. Podemos até tirar o lixo do nosso campo de visão, mas infelizmente, tudo o que produzimos permanece ainda dentro da nossa residência, o planeta Terra. Já diria Antoine Lavoisier, um químico francês do século XVIII, que “na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Isto confirma esta ideia de que não existe “jogar fora”. Tudo o que produzimos permanece aqui e agora conosco.