A Biblioteca Pública Estadual do Ceará (Bece), equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult Ceará), gerido pela Instituto Dragão do Mar - IDM, abre as inscrições para a Oficina “A menor parte do traço” com kulumym-açu
“A menor parte do traço” é uma oficina que celebra a contação de história e intervenção nas linguagens artísticas como a maior pequenez de uma grafia criativa, assim como é o fôlego para o poema e o pixel para a fotografia. Na força da oralidade, contar histórias é a matéria-prima para a ocupação do fazer narrativo nas artes, elaborando, a partir de um alfabeto gráfico de traços, tons, palavras, a expansão maior de cada gota no oceano traduzível das linguagens artísticas. A grafia criativa seria o modo de se gravar no espaço da elaboração desejada no espaço da atuação. O fôlego como vitalidade para dizer o não-dito da forma sutil e sensível ao longo do fluxo de consciência. O pixel como sílaba imagética de uma rotina de atividades, o quantum, a menor matéria, a gota do oceano, o grão de areia das dunas ao longo da costa do Ceará. As palavras compõem o universo do dizível e abrem o visual pela força quando as mesmas palavras são proferidas. Com tudo isso, pesquiso como a colagem analógica é muito mais do que o gesto da cola, tesoura e gravuras encontradas em revistas e jornais.
📚 Oficina “A menor parte do traço” com kulumym-açu
Local: Espaço Multiuso (Biblioteca Pública Estadual do Ceará)
Datas: 07, 08 e 09
Carga horária: 9h
Número de vagas: 20
Horário: 14h às 17h
Faixa etária: Acima de 12 anos
👉 O curso é GRATUITO!
👉 O curso será certificado.
Sobre o Professor
kulumym–açu (Fortaleza, CE, 1995) é originário de mangue do Rio Siará-Mirim e brincante a ocupar linguagens artísticas. Geralmente essa ocupação é subtexto para contação de história nos gêneros literários, nas artes visuais, nas artes cênicas e no cinema. Seu princípio vital é o Rito da Arraia. Formado nos Curso Princípios Básicos de Teatro (CPBT 2017- 2018) e Curso de Realização em Audiovisual da Vila das Artes, Fortaleza/CE (2019/2022), também é ator, preparador de elenco, pesquisador da cena, diretor e dramaturgo. Concentra-se nos acontecimentos cênicos em ação e palavra, deslocando o sentido inicial de dramaturgia para oraliturgia, pensando o riscar da contação no espaço da cena, força da voz falada como ritualidade, ação oral de construção vernacular. Atualmente, media seus fazeres criativos dentro do projeto em curadoria, arte e educação: "Olhos de répteis pela vereda que se trifurca". E colabora com o Grupo Tamain de Arte Indígena (CE).
Qualquer dúvida entre em contato com a Bece através do e-mail: bece.biblioteca@idm.org.br
