A terceirização precariza as condições de trabalho e de vida de milhões de trabalhadoras e trabalhadores, na grande maioria mulheres e negros, que recebem salários, condições de trabalho e direitos - transporte, alimentação, saúde - muito inferiores. A terceirização também está quase sempre presente nos casos de trabalho escravo que têm sido frequentemente denunciados, e é usada para proteger os grandes empresários responsáveis por eles.
Foi também o caminho de entrada para o trabalho intermitente - que a “reforma” trabalhista legalizou juntamente com muitos mecanismos de precarização do trabalho -, e para o trabalho “uberizado” em plataformas digitais, que vem demolindo direitos trabalhistas. A terceirização é realizada em larga escala inclusive em diversas instituições do Estado, como as universidades que, contraditoriamente, têm se arrogado um papel de protagonistas na defesa da democracia e de direitos sociais. É hora de dar um basta a esse flagelo!
Contra a terceirização, pela igualdade de direitos para as trabalhadoras e trabalhadores terceirizados, e pela sua efetivação com plenos direitos aos quadros das empresas responsáveis pelos locais de trabalho, pois a solução desse problema não pode se dar impondo um prejuízo ainda maior a quem mais sofreu com ele por décadas.
Pela igualdade salarial entre homens e mulheres, negros e brancos.
Pelo reconhecimento dos plenos direitos dos
trabalhadores e trabalhadoras em plataformas digitais.
Pela erradicação do trabalho escravo. Pela revogação integral da
"reforma" trabalhista.