[Minicurso] Bioeconomia: Novos espectros de valor como problema para o saber/fazer econômico 

Apresentação 

Desde a assinatura do Acordo do Clima em Paris, em 2015, debates sobre a necessidade de mudança na forma de praticar a economia mundialmente e de trazer soluções a suas recorrentes crises, em um formato baseado na natureza, tomou escala. Mais recentemente, com aumentos constantes nos níveis de desmatamento e degradação das florestas tropicais, com destaque para o que ocorre na Amazônia brasileira, e no reconhecimento pelo Painel Intergovernamental  sobre Mudanças Climáticas (IPCC) de que as principais fontes de conservação e manutenção do equilíbrio climático estão na variedade de espécies e dos povos que a conservam com seus modos de vida, o valor da floresta, atrelado ao valor de seus povos, atingiu reconhecimento científico internacional. Assim, os saberes da floresta e os modos de vida que os sustentam foram co-validados como objeto econômico e direcionamento de fluxo de investimentos público e privados internacionais. Tal movimento já acompanhado em processos de construção de valor e criação de definições sobre serviços ecossistêmicos, consagrados pelo Painel Internacional sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), vinculado à Convenção de Diversidade Biológica (CDB), conecta a agenda do clima à de biodiversidade no fortalecimento, divulgação e incentivo à reconstrução e ajustes em processos estruturais econômicos e financeiros denominados bioeconomiaCom o objetivo de entender o processo que sustenta essa construção, com especial foco nas aterrisagens em processos ecológicos e políticos amazônicos, e em sua diversidade social, cultural e produtiva, propomos este minicurso. A ideia não é esgotarmos extensiva e intensivamente o debate, mas oferecermos elementos conceituais iniciais para os interessados em conhecer discussões sobre valor e sua teorização, aplicados a sua dimensão criativa (do valor) mais atual que é a esfera da bioeconomia.  

Programa:

Para fomentar o debate e a produção coletiva de conhecimento, o curso está organizado a partir de três eixos de análise: a) debate sobre a história da ciência econômica e do valor; b) bioeconomia como expressão da transmutação do conceito moderno de valor; c) mudança na axiomática neoliberal, tanto do ponto de vista da sua absorção pelas instituições governamentais, quanto do seu modo de aterrissagem sobre corpos(-)territórios amazônidas. As discussões serão animadas por exposições dialogadas; assim a leitura e a participação serão fundamentais para criar engajamento.

Veja o programa expandido n link: https://docs.google.com/document/d/1mEGkY9Os0VWAUgSnQAGq3-4PZZS_dq2JoUu1gUefLWY/edit?usp=sharing 

Metodologia:

  • O minicurso se realizará entre os dias 09 e 25 de agosto, sempre às terças e quintas-feiras, entre 14h e 17h.
  • As atividades serão presenciais na Sala 17, primeiro andar, no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, da UFPA.
  • As facilitadoras do curso serão a pesquisadora de pós-doutorado, Dra. Tatiana Oliveira, e a professora do PDTU, Dra.Marcela Vecchione-Gonçalves.

Observação: O minicurso é de modalidade livre, mas haverá distribuição de certificados de participação com base em frequência e engajamento nas discussões a ser emitido pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (PDTU-NAEA).

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