Língua Portuguesa
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO


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9º ano do Ensino Fundamental
2º Bimestre de 2020
Escola Estadual Maria Helena Barbosa Martins
Data *
MM
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DD
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YYYY
Nome completo do aluno: *
Nº: *
Turma: *
Leia o texto e responda à questão 01.
Questão 01 – O uso das aspas na palavra “racionais” na reflexão do pássaro expressa *
1 point
Leia o texto e responda às questões 02 e 03.
Pulgas - Características, ciclo de vida e ameaças à saúde
Mariana Aprile, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação


As pulgas estão entre os insetos que mais causam problemas ao ser humano e a outros animais - inclusive outros insetos, acredite. Elas pertencem à ordem Siphonaptera1. O nome vem do grego Siphon - sifão, e apteros - sem asas.

Certo, pulgas não têm asas. Mas são capazes de pular cerca de 300 vezes a sua altura — as campeãs de salto na natureza.


Espécies de pulga no Brasil


Existem três mil espécies de pulgas no mundo — segundo o levantamento realizado pelo programa Biota, da Fapesp. De acordo com o mesmo estudo, 59 espécies são encontradas no Brasil - 36 delas só no estado de São Paulo.

As pulgas são prejudiciais à saúde por dois motivos: são ectoparasitas e vetores biológicos de bactérias, protozoários e vermes. Ectoparasitas são aqueles que não entram dentro do corpo do hospedeiro.

As pulgas têm quatro estágios de vida: ovo, larva, pupa e adulto. O tempo de cada fase de vida dos sifonápteros varia de acordo com a espécie.

[...]

Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/pulgas-caracteristicas-ciclo-de-vida-e-ameacas-a-saude.htm?>.Acesso em: 04 mar. 2020. (adaptado)


Questão 02 – As pulgas são prejudiciais à saúde, pois: *
1 point
Questão 03 – É uma característica do gênero de divulgação científica: *
1 point
Leia o texto e responda à questão 04.
Quando tinha dez anos, a carioca Fabiana Santoro posou para uma fotografia durante uma viagem em família a Disney World, em Orlando (EUA). Na imagem, feita por seu pai em 2010, ela aparece altiva com uma taça de champanhe na mão direita.

Hoje, a mesma foto é conhecida em vários países.

"Meu pai tinha alugado uma limusine para levar a gente ao hotel e pediu para eu fazer poses para fotos. Sempre fui uma criança alegre e brincalhona, por isso fiz várias poses", diz a jovem de 19 anos à BBC News Brasil.

Em 2015, ela publicou a fotografia em seu Twitter.
"Muitas pessoas estavam postando fotos da infância, achei essa engraçada e compartilhei", conta.

Rapidamente, a postagem viralizou.

"De repente, vários lugares estavam compartilhando a imagem", Fabiana diz. Ela havia se tornado um meme.

Fabiana conta que não se incomodou com os compartilhamentos.

"Achei engraçado o fato de as pessoas publicarem minha foto. Vi alguns comentários maldosos sobre minha aparência, mas ignorei. Ter me tornado meme não foi algo que me prejudicou, porque não me ridicularizaram por
isso."


Uso comercial do meme


A brincadeira virou preocupação quase quatro anos depois, quando Fabiana descobriu que lojas virtuais, em sua maioria nos Estados Unidos, estavam comercializando blusas com sua foto.

O uso da imagem de alguém sem autorização é considerado um ato ilícito, segundo o Código Civil brasileiro.

"Todos têm direito de imagem. Ninguém pode usar a imagem alheia sem autorização", explica o advogado Marcelo Crespo, doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Direito Digital.

"Estar na Internet não faz com que a imagem seja de domínio público e não diminui em nada a proteção legal. Nem uma loja nem ninguém pode pegar a imagem de alguém, ainda que seja um meme, e torná-la um produto, tirando
proveito econômico disso", acrescenta Crespo.

Revoltada com a situação, Fabiana decidiu processar as empresas.

"Nunca me importei com as pessoas usarem minha foto como meme. Mas quando vi que estavam ganhando dinheiro com ela, isso me incomodou muito", diz.

[...]

Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/ brasil-49402288>. Acesso em: 05 mai. 2020.

Questão 04 – O tema do texto é: *
1 point
Leia o texto e responda à questão 05.
Artigo: O crime de Brumadinho
O rompimento de mais uma barragem, em Minas Gerais, não é a repetição de uma tragédia, nem de um erro da Vale, terceira maior empresa do país. É a reincidência de um crime


AD Ana Dubeux
postado em 27/01/2019 10:45


Reza o ditado popular algo assim: "Ou se aprende no amor ou se aprende na dor". Mas o Brasil parece não aprender de jeito algum. E quem é "o Brasil"? Neste caso, as autoridades que exercem cargos públicos, os políticos, a Justiça que não pune como deveria. Embora com distintas responsabilidades, há uma cadeia de (ir)responsáveis. O rompimento de mais uma barragem, em Minas Gerais, não é a repetição de uma tragédia, nem de um erro da Vale, terceira maior empresa do país. É a reincidência de um crime; na verdade, de vários crimes. Omissão, ambição, ganância, descaso com a natureza, falta de fiscalização. O preço é a vida humana, sempre em risco.


Nove mortos e mais de três centenas de desaparecidos (enquanto escrevo). Famílias devastadas. Uma comunidade em choque, levada por um mar de lama. Sequelas permanentes para o ecossistema. A comoção diante das cenas de resgate e da dimensão da lama é real, mas passa e, depois, nada acontece. Nada de multas pagas, nada de indenizações, nada de prisões, nada de ajuda real para quem foi afetado. É assim com os atingidos por desastres ambientais, por balas perdidas, por quedas de avião, por incêndio em boate e por aí vai... Impunidade é mais causa do que consequência, pode apostar.


O caso de Mariana só não foi esquecido por quem foi atingido e por quem tenta até hoje fazer justiça à comunidade e reparar os danos ao meio ambiente. O país seguiu sem pagar essa conta, apostando no "esquecimento" a eterna válvula de escape. Depois de Mariana, o que foi feito para evitar novos rompimentos?

Quais medidas protetivas foram tomadas para salvaguardar a população e o meio ambiente?

Você sabe responder a essa pergunta? Eu não.

Para alguém aprender, é preciso ensinar. O Brasil não aprende porque poucos estão dispostos a educar. Educação exige limite, disciplina, lei, autoridade, seriedade, desprendimento de si próprio para focar no bem comum. Enquanto um cargo público, sobretudo o eletivo, for visto como uma mina de dinheiro e um balcão de negócios, não haverá aprendizado.

Não foi a chuva nem a ira de Deus. Não foram as pessoas que ali trabalham ou que moram em Brumadinho. Se houve negligência, houve culpados, tanto quanto vítimas. O Estado precisa assumir sua responsabilidade, já que a ele compete outorgar, liberar, conceder, fiscalizar. Basta cumprir seu papel. Estamos esperando.


Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2019/01/27/interna-brasil,733340/artigo-o-crimede-brumadinho.shtml>. Acesso em: 05 mai. 2020.

Questão 05 – No caso do rompimento da Barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, o autor argumenta que: *
1 point
Leia o texto e responda à questão 06.
Questão 06 – O verbo no imperativo no texto permite inferir que: *
1 point
Leia o texto e responda à questão 07.
Questão 07 – A finalidade do texto é: *
1 point
Leia o texto e responda à questão 08.


A onda
Manoel Bandeira

a onda anda
aonde anda
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda a onda

Disponível em: <https://www.pensador.com/frase/NjM0Mzc3/>Acesso em: 04 mai. 2020.



Questão 08 – O efeito de sentido provocado pelo uso repetido de consoantes é: *
1 point
Leia o texto e responda às questões 09 e 10.
Questão 09 – Segundo o anúncio, *
1 point
Questão 10 – Em “[...] a literatura é muda”, há o efeito de sentido de que *
1 point
Leia os textos e responda às questões 11 e 12.
Texto I
Liberdade de opinião e intolerância nas redes sociais
Se antes os ringues eram os locais apropriados para pancadaria, as redes sociais, virtualmente, assumem com êxito este papel na atualidade. Mascarada por um pretenso direito de opinião, a intolerância (racial, política, de gênero, para citar algumas) é uma marca visível em muitos posts, imagens e vídeos espalhados pela Internet.


As redes sociais são, provavelmente, o elemento mais poderoso da era atual em termos de comunicação. Em menos de duas décadas, a massificação da Internet uniu pessoas em diferentes cidades, diferentes estados, em longínquos países. A distância foi abreviada a poucos cliques no computador ou a um deslizar de dedos no smartphone.


Com isso, apps de relacionamento e sites como Facebook e Twitter criaram imensas comunidades virtuais - em que o tema, inevitavelmente, vem do mundo real -, nas quais a informação percorre telas na velocidade da luz.


Esta mudança de paradigma acelerou o processo de sociabilização das pessoas na última década. Conhecemos mais indivíduos, tornamo-nos parte de um coletivo, mas permanecemos obedientes ao individualismo.


É precisamente no apego à opinião individual que o ser humano incorre no paradoxo atual da sociabilidade contemporânea: as redes sociais têm o propósito de agregar diferentes correntes de pensamento, que teoricamente encontram no ambiente digital um espaço para discussão. Todavia, esse debate nem sempre é saudável: linhas e mais linhas de comentários carregados de preconceitos aparecem sorrateiros nas timelines.


Não gosta de alguma cantora? Muita gente concorda, assim como não curte música sertaneja ou samba. É um direito individual, ninguém questiona. Agora, por que atacar a imagem do artista, com xingamentos, apenas por ele representar um movimento ou estilo musical diferente? O mesmo ocorre
com outros fenômenos pop contemporâneos. [...]

Cabe, aqui, uma divagação sobre solidariedade social, conceito muito estudado pelo sociólogo francês Émile Durkheim2. Para ele, os laços que unem os indivíduos em sociedade derivam, necessariamente, da aceitação da  consciência coletiva de todos. Essa consciência, conforme Durkheim, é responsável por valores morais e sentimentos comuns, mais ainda: define aquilo que temos como certo ou errado.

Todavia, o discurso amplificado das redes sociais distorce essa dualidade entre sim e não. O negativo, mais do que nunca, surge como algo ruim, péssimo, capaz de destruir reputações. Obviamente que algumas calúnias terminam em processos na justiça, mas muita coisa continua impune.


A Internet, com a diversidade de vetores sociais que contém, é o ambiente ideal para a pluralidade de conceitos, ideias e valores. O problema reside na incapacidade que temos de conter as emoções e manter a razão. Afinal, a perfeição é um conceito inatingível para o ser humano.



Disponível em: <https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2018/02/opiniao/609922-liberdade-de-opiniao-e-intolerancia-nas-redessociais.html>. Acesso em: 10 mar. 2020. (adaptado)


Texto II
Questão 11 – O Texto I e o Texto II se relacionam, pois *
1 point
Questão 12 –  No Texto I, para tratar da intolerância e preconceito na Internet, o autor utiliza o argumento de que *
1 point
Leia o texto e responda à questão 13.
Questão 13 - Percebe-se com os efeitos gráfico-visuais que *
1 point
Leia o texto e responda à questão 14.
Questão 14 – A ironia está no fato *
1 point
Leia o texto e responda à questão 15.
Questão 15 – A relação entre o texto verbal e a imagem possibilita *
1 point
Leia o texto e responda à questão 16.
Que tal entendermos como funciona a tosse?
A tosse é um meio que o corpo acha para expulsar substâncias (poeiras, bactérias, vírus ou fungos) que estão irritando as nossas passagens de ar; na laringe, faringe, traqueia ou pulmões. Geralmente, nós tossimos porque nosso corpo quer limpar uma formação de muco na traqueia.

Quando nós tossimos, o ar pode se mover a até 450 km/h durante a contração (a tosse).  Também pode acontecer caso um pouquinho de comida desça pela traqueia (o certo é descer pelo esôfago), podendo resultar talvez em um engasgo (seria a tosse de forma mais intensa e rápida). Uma tosse crônica frequente, na maioria das vezes indica a presença de alguma doença.

A tosse pode ocorrer de forma voluntária e involuntária. No caso da forma involuntária, seria um mecanismo de reflexo.

Exceto os pacientes que tenham uma radiografia do tórax normal e não seja fumante, a causa da tosse frequente em 94% dos casos de todos os pacientes é devido a um refluxo ou asma.

Existem dois tipos de tosse: a tosse seca e a tosse produtiva. O que diferencia as duas é a presença de muco (catarro). Na tosse produtiva, o muco é eliminado e na tosse seca o muco parece que não está ali. Sempre é muito importante fazer uma avaliação para saber se a tosse é realmente seca ou se o catarro não está fluindo por dentro por conta de alguma desidratação ou tratamento feito de forma errada.

[...]

Disponível em: <https://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/por-que-tossimos.html>. Acesso em 13 mar. 2020. (adaptado)

Questão 16 – Ao ler o texto é possível perceber que é uma divulgação científica, pois utiliza *
1 point
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