13.10- 6º Ano - História - Todas as RESPOSTAS deverão ser copiadas no Caderno - Entrega 13/10.
HABILIDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS
ÁREA: Ciências Humanas
PROFESSOR: Augusto Costa
ANO/SÉRIE: 6o ano do Ensino Fundamental  
TEMA: Civilizações da Antiguidade Ocidental - ROMA
HABILIDADE (S) A SER (EM) DESENVOLVIDAS:
(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações
sociais e políticas nos períodos monárquico e republicano.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
As noções de cidadania e política em Roma:
• Domínios e expansão das culturas grega e romana;
• Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de organização política.
As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e sociedades linhageiras ou aldeias.

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1ª ETAPA – APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO
CENTRALIZAÇÃO E DIVISÃO DO IMPÉRIO

Os governos de Diocleciano (285-305 d.C.) e de Constantino (305-337 d.C) conseguiram conter a desagregação do Império. Diocleciano dividiu o Império em quatro regiões administrativas e militares: Oriente (Bizâncio), Ilíria (Grécia), Península Itálica e Gália (França).
Além disso, Diocleciano procurou estabelecer o princípio da hereditariedade dos ofícios. Os filhos terão de seguir a profissão dos pais. Era uma maneira de tentar garantir que todas as atividades econômicas continuassem a ser desempenhadas.
Mas as medidas mais eficazes foram tomadas por Constantino. A cidade de Bizâncio, fundada pelos gregos no século VII a.C., foi rebatizada como Constantinopla (atualmente Istambul, na Turquia), uma referência ao impera dor Constantino. A ruidosa e instável Roma deixava de ser a capital do Império. Constantinopla era mais controlável pelo poder central, uma vez que as agitações sociais eram menores comparadas aquelas que sacudiam a cidade de Roma. Assim, a cidade tornou-se o centro do poder romano em 330 d.C.





IGREJA E ESTADO

Além disso, Constantino procurou aproximar-se dos cristãos. O culto cristão foi permitido, em 313 d.C., as igrejas foram isentadas de impostos e o próprio imperador, ao final de sua vida, converteu se ao cristianismo. Como vimos, ainda no século IV, o imperador Teodósio concluía a obra iniciada por Constantino. O cristianismo tornava-se a religião oficial do Império em 391 d.C. Os cultos pagãos passaram a ser perseguidos e a divisão entre o Ocidente e o Oriente se estabeleceria definitivamente, com duas sedes imperiais, Roma e Constantinopla.
As autoridades da Igreja Romana tomavam-se integrantes e funcionários do Estado romano. Isso representava, por um lado, o aumento do custo da administração imperial. Por outro lado, um novo grupo de funcionários, disciplinados e ligados pela fé cristã, garantia maior coesão ao Império.
A crise não cessou, apesar de todas as mudanças verificadas ao longo do século IV Na verdade, a parte Ocidental do Império, cuja economia baseava-se no escravismo e na grande propriedade, sofreu maiores transformações.


O ENFRAQUECIMENTO DO PODER CENTRAL

O poder central enfraquecia se cada vez mais. As cidades perdiam seu esplendor e verificar se uma acentuada tendência à realização, ou seja, uma tendência de deslocamento das cidades para o mundo rural para o interior. O colonato parceria com maior nitidez nas relações de trabalho no campo. Os proprietários de terras passaram cada vez mais a recrutar pessoas entre a população mais pobre e a formar milícias particulares pequenos grupos arma dos sob o seu comando. A defesa era garantida de forma privada, enfraquecendo os poderes públicos.
Por todas essas razões eram frágeis as fronteiras do Império e a manutenção da sua unidade. Na primeira metade do século V os hunos, guerreiros oriundos do continente asiático, investiram sobre a Europa sobretudo nos territórios onde os povos germânicos viviam. Esses que estavam estabelecidos ao longo das fronteiras simplesmente invadiram os domínios do Império Romano. O Império foi percorrido por diversos grupos germânicos.
Em 476. Odoacro Rei dos hérulos, destituiu o jovem imperador Romulo Augusto, de apenas 15 anos de idade. Uma série de povos germânicos passou a ocupar a Península Itálica, a Gália, a Britânia, a Hispânia e o norte da África. Era o fim do Império Romano do Ocidente.
A Igreja Crista manteve sua força política e social. Novos reinos apareceram. Com eles, um novo mapa da Europa. Em poucos séculos os germanos aceitavam o cristianismo que se tornaria a principal religião no continente europeu.

O FIM DOS JOGOS OLÍMPICOS DA ANTIGUIDADE

Os Jogos Olímpicos foram proibidos pelo imperador Teodósio, ao final do século IV d.C., por pressões da Igreja Cristã, lideradas por Santo Ambrósio, bispo de Milão.
 Com a adoção do cristianismo como religião oficial do Império Romano, iniciou se uma ofensiva contra os rituais pagãos. Os jogos apresentavam um politeísmo inaceitável aos olhos do monoteísmo cristão triunfante do século V d.C. Além disso, muitos cristãos haviam sido vítimas das violências praticadas nos circos romanos.
Os Jogos Olímpicos, banidos na Europa cristã, só seriam reeditados em 1896 d.C. A primeira disputa dos Jogos da Era Moderna foi realizada na Grécia e procurava recuperar a memória e as tradições dos Jogos da Antiguidade.

O IMPÉRIO ROMANO DO ORIENTE

Na parte Oriental do Império, as alterações foram menos significativas à época das invasões germânicas. O imperador Zenão mantinha-se no poder. A economia não se baseava completamente no par escravidão/grande propriedade. Havia, em muito maior grau, pequenas e médias propriedades trabalhadas por famílias e/ou por escravizados.
As atividades mercantis e da vida urbana também conseguiram se manter. O poder centralizado não foi abalado. As tropas militares conseguiam enfrentar os invasores e proteger o território. Com isso, o Império Romano do Oriente, conhecido por Império Bizantino, só seria conquistado mil anos depois, já no século XV.

2ª ETAPA – PROPOSTA DE TRABALHO:
Responda as questões abaixo
1. Explique as consequências provocadas pela incorporação de autoridades da igreja cristã ao estado Romano . *
0 points
LEIA O TEXTO ABAIXO E DEPOIS RESPONDA AS QUESTÕES QUE SEGUEM:
O texto do historiador francês Alain Chauvot mostra como se deu o início da entrada dos chamados povos "bárbaros" no território romano.

ROMA: GLÓRIA OU EXCLUSÃO

"A entrada em território romano podia ocorrer por conta da escravidão, deportação, deslocamento de população, pedido de asilo ou voluntariamente, do 'outro A primeira era a mais brutal, se aplicava a bárbaros derrotados, capturados ou comprados no Barbaricum. Entretanto, bárbaros 'deslocados' podiam conservar sua liberdade. Do início do século I ao início do século V, foram recenseados mais de 30 deslocamentos desse tipo. Os números variavam de alguns milhares a algumas dezenas, e centenas, de milhares de pessoas.
[...] Alguns traços caracterizam o mundo germânico: vida tribal, economia essencialmente agropastoril, existência de grupos diversos e móveis, sociedade militarizada e mesmo violenta, transmissão oral dos costumes. [...] Cultos eram realizados principalmente em sítios naturais e eram praticados sacrifícios humanos. Não havia civilização urbana nem cultura escrita, apesar da presença de uma forma de escrita, as runas. A sociedade romana associava a afirmação da sua identidade com uma atitude de abertura. Sem dúvida, a noção de barbárie é negativa (irracionalidade, bestialidade, imoralidade). Mas os romanos, que se definiam de bom grado como um povo que soubera civilizar seu componente bárbaro original, podiam aceitar a presença do 'outro' sem reduzi-lo à escravidão, com a condição de manter o controle da relação de forças e tirar vantagem disso: não era qualquer um, nem de qualquer maneira. Senão a rejeição venceria, mesmo que seja suscetível falar em racismo.
Essa política de acolhimento tinha três objetivos: aumentar a produção agrícola com uma eventual diminuição de preços: aumentar as receitas fiscais enquanto o principal item das despesas era o exército: dispor de uma reserva de recrutas. Muitas vezes, no império, preferiam acolher os bárbaros concedendo-lhes liberdade reduzi-los a escravidão, como se jazia no período republicano. Solução menos arriscada (diminuí possibilidade de revoltas servis) e talvez mais proveitosa. Os bárbaros deslocados que conservarão sua liberdade tinham vocação para a agricultura, podendo ser, a princípio, contribuintes ou mesmo soldados. Os voluntários, especialmente aristocratas, traziam conhecimentos, clientelas o e promessas de acordo no Barbaricum."

2. Com base nos seus conhecimentos e nas informações oferecidas pelo texto, compare o mundo romano e o mundo germânico pelo menos em três aspectos. *
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3. As diferenças entre romanos e "bárbaros" impossibilitam a convivência entre eles? Explique. *
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4. Por que manter os germânicos em liberdade era vantajoso para os romanos? *
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5. Pesquise em jornais, revistas e sites de notícias as políticas nacionais de imigração do Brasil e o tratamento dispensado aos imigrantes pelos brasileiros. Com base nos resultados obtidos, você considera que o Brasil é um país tolerante com os estrangeiros? Justifique sua resposta usando informações pesquisadas. *
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