Identidade negra passa pelos cabelos
O Coral desde seu início tem à frente como hair design a cabeleireira e trancista Gil Arruda, mulher negra, ex-moradora de rua e ativista. Por causa desse talento autêntico em sua trajetória, tem contribuído com suas pesquisas ligadas à importância do cabelo no processo de aceitação dos valores da cultura negra. É através dela que os alunos do Coral percebem a beleza de seus cabelos e a autenticidade de sua raça. Os alunos, principalmente as meninas, entram no Coral com baixa estima por causa da estrutura de seus cabelos: a carapinha ou cabelo encarapinhado por vezes também designado de cabelo afro e cabelo crespo, é um tipo de cabelo crespo, denso, de espiral bastante estreita, lanoso e geralmente negro, comum em pessoas negras.
