É o tipo de pensamento que fere frontalmente os princípios da lógica formal, bem como os indicativos e imperativos da realidade seguindo os desígnios dos desejos, das fantasias e dos temores, conscientes ou inconscientes, do sujeito, adequando a realidade ao pensamento, e não ao contrario
um tipo de pensamento que se opõe marcadamente ao pensamento realista, o qual se submete à lógica e à realidade
Tipo de pensamento no qual não ocorre a distinção entre dimensão abstrata e simbólica e dimensão concreta e imediata dos fatos. O indivíduo não consegue entender ou utilizar metáforas, o pensamento é muito aderido ao nível sensorial da experiência
ocorre a inibição do raciocínio, com diminuição da velocidade e do número de conceitos, juízos e representações utilizados no processo de pensar, tornando-se o pensamento lento, rarefeito, pouco produtivo à medida que o tempo flui
o paciente dá longas voltas ao redor do tema, e mescla, de forma imprecisa, o essencial com o supérfluo.
É um pensamento de estrutura pobre e rudimentar.
Trata-se de pensamento pobre, porém tal empobrecimento é desigual, ao contrário do que ocorre no pensamento deficitário, no qual o empobrecimento é mais homogêneo
pensamento radicalmente incoerente, no qual os conceitos e os juízos não se articulam minimamente de forma lógica
predominam idéias ou representações que, apesar de terem conteúdo absurdo ou repulsivo para o indivíduo, se impõem à consciência de modo persistente e incontrolável.