Há alguns anos, o álbum de família era composto por pai, mãe e filhos. Hoje, o quadro é diferente. O que parece pai, na verdade, é o padrasto. O filho não está na foto, pois foi morar com o pai biológico. A menina, viu como está vestida de preto e coberta de piercings? O rapaz ao lado é o namorado dela. Está morando com a “família”. A mãe está segurando o Juninho, de cinco meses, filho do atual parceiro. Nessa foto, todos estão sorrindo. Mas, no dia a dia, vivem em “pé de guerra”. Percebeu como o álbum de família mudou? O conceito pai/mãe/filhos foi substituído por modelos híbridos, genéricos. A regra é não ter mais regras, afinal, cada um tem feito o que é mais conveniente. “Será esta a última geração dos casados?” – alguns questionam. São crescentes a desconfiança e o pessimismo acerca do casamento em nossa cultura, especialmente entre os adultos mais jovens. Em que ponto chegaremos? A família está com os dias contados? Essa instituição ainda é relevante em pleno século 21?

É o que veremos neste primeiro estudo.