O movimento popular Vizinhos da Praça propõe o transforMAR dos espaços coletivos ao nosso redor no bairros de São Paulo. Vivemos um estado de completo abandono, cidade, rua, cidadão; A criança, a juventude, um abandono total também do patrimônio público social, o sucateamento do aparato do serviço público de saúde, a comida cada vez mais escassa, caríssima, vêm de longe e envenenada, não temos ideia de quem ou o que nos alimenta, o ar está cada vez mais poluído, as montanhas de lixo espalhados pela cidade como algo natural, as doenças e a desnutrição não se contam mais, a miséria intelectual e física cresce a passos largos, a violência sobra, o clima cada vez mais quente, e a água chega e até passa (em muitos lugares) de R$ 7,00 500 ml ou meio litro. Pensa, se nos dizem para tomar dois litros por dia...se estiver na rua quanto terei que gastar com água por dia?... Ta bom, ou quer mais?
Poderíamos falar sobre as mazelas que enfrentamos em São Paulo, por horas e horas, mas queremos mesmo é ação e movimento!
O design, a arquitetura, a saúde, a livre transmissão dos saberes que as comunidades possuem, conhecimentos extraordinários, os povos brasileiros em suas cosmovisões são por essência criativos, arteiros, musicados no gingado da Mãe Africa que habita em nós.
Repara só, se um animal da espécie humana que habita o Brasil não tiver várias dessas caraterísticas pode pá que ta vagando na Terra, firmemente adestrado, escravizado, sem direito de pensar, refletir, questionar, sem direito nenhum de co-criar o novo pelo próprio bem na Terra. Sem direito a descansar, rememorar e conhecer a própria Ancestralidade que move seu destino.
Somos sangue, terra, água, ar, alimento, pele, osso, carne! Somos fogo! Somos raízes!
Fomos privados do básico do básico, pois então, que a gente faça por nós aquilo que precisamos que seja feito, com excelência, gratidão e amor.
Vamos lá para o futuro preservar e a Terra esfriar!