29/06 - Atividade de Português
Ler é a melhor opção quando o objetivo é vencer!!!
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                                                              Acidente na Estrada
                       Todos os anos eu passava as férias de julho na fazenda dos meus tios, no interior do Rio de Janeiro. Os fatos que vou contar aconteceram em 1989, quando eu tinha 17 anos. Eles mudaram minha fé e visão do mundo. Meu tio, dois primos e eu estávamos jogando baralho enquanto, esperava minha tia terminar o jantar. A fazenda era muito antiga. Minha família morava ali há várias gerações. Infelizmente, nessa época, não havia eletricidade no campo. E os geradores eram muito caros para meu tio, então, era tudo iluminado através da vela e do lampião, o que dava um aspecto tenebroso ao lugar. Nesse dia, chovia muito forte e os cachorros estavam dentro da casa, mesmo assim estavam muito inquietos.
                      “Eu não gosto quando eles estão assim, sempre acontece algo estranho” – disse meu tio apontando os cachorros.
                       Todos nós rimos do comentário, que, no momento, pareceu engraçado. Ainda estávamos rindo, quando ouvimos alguém bater forte na porta. Todos nós pulamos, por conta do susto. Meu tio foi atender a porta, seguido de minha tia que veio rápido da cozinha ver quem era a visita inesperada. Quando meu tio abriu a porta, vimos um homem que estava todo molhado da chuva. Eu sabia que não era conhecido, porque eu conhecia todos os vizinhos da redondeza.
                       “Eu capotei meu carro ali na estrada. Preciso de ajuda, pois minha mulher está machucada e precisa de cuidados médicos. Eu vi sua casa da estrada e...” – disse o homem, sem fôlego, até ser interrompido por meu tio.
                       “Não precisa explicar mais.” – disse meu tio pegando a chaves da caminhonete saindo.
                       Sem perguntar nada, eu entrei com eles no veículo e partimos. Em um minuto, já estávamos onde o carro se encontrava. Eu e meu tio corremos para o carro, o homem ficou lá dentro do carro, paralisado, olhando na direção do carro e chorando quieto. Eu e meu tio agachamos, para ver a situação da mulher dele e para nosso choque ali estava o homem que bateu na porta da fazenda, todo ensanguentado. Sua mulher não estava diferente. Eu fiquei com medo, mas meu tio me olhou e disse:
                      “Rápido temos que levar os dois para o hospital.” – Disse ele, ignorando o fato sinistro e forçando a porta para abrir.
                       Tiramos os dois do carro e os levamos para o hospital. O homem, como eu e meu tio sabíamos, já estava morto. A mulher estava com ferimentos bastantes graves, mas sobreviveu. Algumas horas depois, saímos do hospital e fomos de volta para a fazenda. Quando chegamos, contamos a história para meus primos e minha tia. Eles ficaram morrendo de medo. Terminei de contar a história e alguém bateu na porta. Meus primos correram para o quarto com medo. Meu tio abriu a porta, só que desta vez não tinha ninguém.
 
Paulo Henrique Garcia
Disponível em: http://www.contosehistoriasdeterror.com/

1- Com base na leitura do conto acima, podemos afirmar que o texto: *
2 points
2- Sobre o narrador do conto acima, podemos afirmar: *
2 points
                                                           O que é o amor?
                  Numa sala de aula havia várias crianças e uma delas perguntou à professora:
                   - O que é o amor?
                   A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera.
                  Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
                  As crianças saíram apressadas e ao voltarem a professora disse:
                  - Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
                 A primeira criança disse:
                 - Eu trouxe esta flor, não é linda?
                 A segunda criança falou:
                 - Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas. Vou colocá-la em minha coleção.
                 A terceira criança completou:
                 - Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
                 E assim, as crianças foram mostrando o que trouxeram...
                 Foi aí que a professora notou que Alice tinha ficado quieta o tempo todo.
                 Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.
                 A professora se dirigiu a ela e perguntou:
                 - Meu bem, por que você nada trouxe?
                 E Alice timidamente respondeu:
                 - Desculpe professora. Vi a flor e senti seu perfume; pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho, mas não posso mostrá-los.
                A professora agradeceu a Alice e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração e não em coisas materiais.

JUNIOR, S. Justo (Editor). O que é o amor. Belo Horizonte, Soler Editora, 2006.

3- Qual é o assunto principal do texto? *
1 point
4- Onde se passa a história? *
1 point
5- Qual foi a pergunta realizada por uma das crianças? *
1 point
6- Do pátio da escola os alunos trouxeram *
1 point
7- Alice estava tímida porque *
1 point
8- Alice ganhou nota máxima porque *
1 point
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