Um conjunto de artistas lançou, a partir da Bienal de São Paulo, um manifesto a favor da manutenção da ligação do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova ao Anozero – Bienal de Coimbra.
Conheça o manifesto completo aqui e junte-se a esta causa.
Se for quebrada a ligação entre o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova e a Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra – Anozero, perder-se-á a identidade que deu lugar ao entendimento do conceito de Bienal, da cidade de Coimbra e do Mosteiro como uma engrenagem que movimenta as dinâmicas vivas das práticas artísticas contemporâneas num tempo e num espaço específicos. Manifestamos a nossa discordância em relação ao processo de fazer do Mosteiro um local que urge recursos económicos e turísticos para a cidade, contra a necessidade de manter este espaço como um local onde, de dois em dois anos, intelectuais, curadores, artistas, estudantes, escritores, profissionais de várias disciplinas e cidadãos se encontram para pensar num mundo, revelar mundos e imaginar as condições em que estes podem acontecer. Registamos, assim, com este manifesto, a nossa total rejeição à condução de um processo que, surpreendentemente, desconsidera o papel e a importância que a Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra – Anozero representa para a recuperação simbólica do Mosteiro, para a expansão das experiências culturais em Coimbra e em Portugal e para a afirmação de um espaço de reflexão no circuito internacional das bienais de arte contemporânea.
(Excerto do Manifesto)
O nome, nacionalidade e profissão serão públicas.