Roda de Leitura Aberta à Comunidade - Tema: "Territórios de Vida"
Os participantes poderão trazer textos próprios ou de outros autores, fotos, documentos pessoais para serem apresentados e compartilhados sobre suas histórias de vida. 

Dia: 07/06/2023 - 15:00h - 16:30h
Local: Auditório Octavio Carlos Damiano, da Fundação Pró-Memória de São Carlos, Estação Ferroviária de São Carlos-SP

Jéssica Mayara Rodrigues dos Santos - Agente de Educação Patrimonial na Fundação Pró-Memória e Museu de São Carlos.  Graduada em Licenciatura em Pedagogia pela UFSCar. É também bordadeira, transformando fotos em bordados, em seu perfil Jéssica Santos Ateliê.

Vanessa Martins Dias - historiadora formada pela Unesp/ Franca, foi professora da rede estadual de ensino, atua como historiadora e pesquisadora na Fundação Pró-Memória desde 2013, trabalhando principalmente com a curadoria de exposições. É apaixonada por arte e tem na escrita uma de suas expressões. É autora do livro "A menina que se transformou: diário poético de um tratamento de câncer". Atualmente, é aluna do quarto ano de Psicologia da Unicep.


Aline Ulrich - Documentalista FPMSC - Documentalista FPMSC - Graduada em Ciências Sociais pela UFSCAR, especialista em Arquivologia pela ECA-IEB/USP e mestre em Historiografia Literária pela FFLCH-USP. É criadora também do blog literário Mosaico das Letras.

Obras que terão trechos lidos:

Livro Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo - Eliane Brum
Eliane Brum mescla relato pessoal e investigação jornalística para escrever um livro urgente de denúncia e em defesa da Amazônia, lugar que adotou como casa e de cuja luta pela sobrevivência participa ativamente.
Escritora, jornalista e documentarista, Eliane Brum faz um mergulho profundo nas múltiplas realidades da maior floresta tropical do planeta. Com quase 35 anos de experiência como repórter, há mais de vinte ela percorre diferentes Amazônias.(...) Neste percurso às vezes fascinante, às vezes aterrador, a autora cruza com vários seres da floresta e mostra como raça, classe e gênero estão implicados no destino da Amazônia e da Terra.
A leitura deste texto dará um panorama sobre o que vem acontecendo com os indígenas, principalmente pós pandemia. Há anos invisibilizados, o livro apresenta fatos aos quais não se tinha acesso e seu tema traz o território de vida dos povos originários do Brasil.

Poema Protesto de Carlos de Assumpção
Um dos decanos da literatura afro-brasileira, o poeta Carlos de Assumpção nasceu em Tietê-SP, em 23 de maio de 1927. Nesta cidade, concluiu o Curso Normal. Mais tarde, passou a residir em Franca-SP, onde obteve formação universitária em Direito e Letras, Português e Francês, e se iniciou no exercício  da advocacia. Foi colaborador da Revista Literária Veredas, do Suplemento Cultural Arte Agora e do Suplemento Cultural do Diário Oficial do Estado. É membro da Academia Francana de Letras, coordenador do Grupo “Canto e Verso”, responsável pela realização de rodas de poemas em escolas. Além disso, coordena o evento “A Semana da Raça” e o coral “Afro-Francano”.


 Livro "Flores da Batalha" de Sérgio Vaz e “Ainda assim me levanto”, de Maya Angelou
 Sérgio Vaz,  que se auto intitula poeta da periferia, é agitador cultural e mora em Taboão da Serra (SP). É criador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da periferia) e um dos criadores do Sarau da Cooperifa, evento que transformou um bar da periferia de São Paulo em Centro Cultural e reúne cerca de trezentas pessoas para ouvir e falar de poesia. A leitura de "Flores da Batalha", do poeta Sérgio Vaz, como o livro mesmo diz, "são para alargar os horizontes, descolonizar a mente, abrir novos territórios para que a palavra - essa sim - conduza todos os indivíduos a buscarem, nas frestas de seu duro cotidiano, as rotas que possibilitem tornarem-se protagonistas de suas próprias histórias".

Maya Angelou,  amiga de Martin Luther King e de Malcolm X, dedicou-se a vida inteira  pelos direitos civis e da igualdade e pelas mulheres. Maya, apelido derivado de “My” (meu) ou “Mya sister” (minha irmã) que ganhou do seu irmão mais velho, tem seus trabalhos recorrentemente lidos nas escolas e universidades do mundo todo, mudando e expandindo o gênero tanto biográfico na literatura quanto de assuntos como o racismo, a identidade, a família e as viagens. O poema “Ainda assim eu me levanto” é o mais famoso de Maya Angelou, tornando-se um dos hinos de resistência à opressão.  

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